terça-feira, 30 de maio de 2017

Contratado pelo Sport, Luxemburgo tem recepção calorosa na chegada ao Recife.

Vanderlei Luxemburgo chegou ao Recife. Novo técnico do Sport, ele desembarcou na tarde desta terça-feira, por volta das 14h, no Aeroporto dos Guararapes, e seguiu direto para o centro de treinamento do clube, onde acompanhará a última movimentação de equipe antes do jogo contra o Botafogo, pela Copa do Brasil. Como tu que envolve o treinador, sua chegada ao Recife teve boa movimentação. Não chegou a ser como os desembarques de Diego Souza e André - quando estes foram contratados. Mas o treinador atraiu vários torcedores e muitos curiosos.
Logo que cruzou o portão de desembarque, o técnico foi cercado por seguranças do clube. Por isso, não falou com a imprensa. Parou, rapidamente, apenas para atender a um torcedor. Os outros rubro-negros presentes gritaram palavras de incentivo e cantos para o treinador.
Luxemburgo falará com a imprensa ainda nesta terça-feira​, no CT do clube, quando acontecerá a apresentação oficial para a imprensa.

Náutico próximo de anunciar Bruno Mota e Renan Paulino, do Atlético-PR.

O Náutico não para de se reforçar para a disputa da Série B. E os dois próximos nomes que devem ser anunciados pelo Timbu vêm do mesmo clube, o Atlético-PR. São o volante Renan Paulino e o meia Bruno Mota, que têm 22 anos. Os dois estão negociações muito avançadas e já devem começar a treinar com todo o elenco alvirrubro nesta semana - o Timbu está em Pelotas-RS, onde enfrenta o Brasil-RS nesta terça-feira, pela Série B do Campeonato Brasileiro.
Renan Paulino é formado nas categorias de base do Atlético-PR e Bruno Mota também. Bruno já foi emprestado ao Gaziantepspor-TUR, no ano passado, mas em abril, voltou ao Furacão e agora será repassado ao Náutico.
Ambos estão com 22 anos, mas Bruno Mota é o que tem mais experiência dos dois. Além de ter jogado no futebol da Turquia, já acumula 22 jogos como jogador profissional do Atlético-PR. Seu melhor momento foi em 2015, quando atuou em 20 oportunidades. Renan tem apenas 13 jogos com a camisa do Furacão, mas nesta temporada jogou mais. Foram oito participações, contra apenas uma do companheiro.
Antes deles, o Náutico já tinha anunciado acerto com o zagueiro Aislan, o lateral-esquerdo Jeanderson e os volantes Amaral e Jobson. O meia Júlio Brasília e o zagueiro Renato Camilo estão passando por um período de testes e, se aprovados, assinam contrato.

Confiante na classificação, Eutrópio deve repetir escalação do Santa Cruz.

Na próxima quarta-feira, às 19h30, na Arena da Baixada, o Santa Cruz tem a segunda e decisiva partida contra o Atlético-PR, válida pela fase de oitavas da Copa do Brasil. No jogo de ida, 0 a 0 no Arruda. Por conta do resultado da primeira partida, Eutrópio afirmou que o confronto e, consequentemente, a classificação, está em aberto. Qualquer empate com gols dá Tricolor, e a equipe vai correr para abrir o placar o quanto antes.
- Eu digo que está aberto. Foi ótimo para a gente (o 0 a 0). Claro, se tivéssemos vencido, melhor ainda. A gente se preparou bem. O jogo está aberto, a classificação está aberta. Vai depender de quem realmente souber aproveitar melhor as oportunidades. Vamos lutar para fazer logo esse um gol, mas também é importante não sofrer - disse o treinador.
Quanto ao time, Vinícius indicou que deve ser o mesmo que enfrentou o CRB, na última terça-feira. Apesar de não estar com todos os atletas à disposição, a medida serve para dar maior sequência aos titulares, sem perder o otimismo.
- A importância é de dar sequência a esses jogadores. Eles tiveram um tempo bom para descansar, se preparar para o jogo, para essa batalha importante que vai ser lá. Realmente, ainda fico um pouco ansioso porque nós não temos ainda as opções necessárias para o segundo tempo, que vamos precisar. O Facundo vai, mas ainda está longe do ideal. O Leo Costa vai no sacrifício, na verdade. Mas como a semana foi boa, a gente tem certeza de que essa equipe vai conseguir fazer um bom jogo contra o Atlético-PR.
Sendo assim, o Tricolor deve ir a campo com Julio César; Nininho, Anderson Salles, Bruno Silva, Tiago Costa; David, Elicarlos, André Luís e William Barbio; Everton Santos e Halef Pitbull. Vale lembrar que os novos reforços não estão aptos para jogar pelo fato de as inscrições para a competição terem encerrado no dia 24 de maio.

domingo, 28 de maio de 2017

Vanderlei Luxemburgo diz não ao Sport e clube quer definir treinador até quarta.

De volta à estaca zero. As conversas entre Vanderlei Luxemburgo e Sport não chegaram a um acordo. O treinador comunicou à diretoria rubro-negra que não aceitará a proposta para seguir junto a família. Iniciadas na última quinta-feira com uma reunião em São Paulo, as tratativas já estavam avançadas, e o clube contava com o técnico como a primeira opção. Agora, o Leão volta ao mercado em busca de novos nomes. Entre os especulados, está o de Jorginho, ex-Vasco.
O blog tentou contato com o agente do treinador, Fabiano Pereira, mas eles não respondeu. No lado rubro-negro, o vice-presidente de futebol Gustavo Dubeux confirmou o fim das conversas. “Isso é verdade. Nós tivemos duas conversas, uma pessoalmente e outra por telefone na sexta-feira de noite. No sábado, ele ficou de se reunir com a família. Disso, saiu a decisão dele não voltar agora para o futebol”, afirmou.
Com isso, o Sport já está no mercado para tratar do novo comandante. O clube não confirma oficialmente, mas Jorginho, que está sem clube desde que deixou o Vasco na temporada passada, figura na lista. “Nós estamos na fase de discussão de nomes. Por enquanto, está bem entregue a Daniel (Paulista). Era hora de ter tranquilidade de cautela para tratar desse assunto”, declarou Dubeux.
Ainda assim, a direção do Leão da Ilha espera que o novo treinador esteja definido até o jogo contra o Botafogo, na próxima quarta-feira, na Ilha do Retiro. Enquanto isso, Daniel Paulista segue na frente do comando.

Direção do Santa Cruz acerta bases salariais com atacantes Augusto e Bruno Paulo.

Mais dois reforços estão a caminho do Arruda. Dois atacantes: Augusto e Bruno Paulo, que vêm de Campinense-PB e Corinthians, respectivamente. A informação não é confirmada ainda oficialmente pelo Santa Cruz, mas foi adiantada por uma fonte da reportagem. Ambos devem ser anunciados pela diretoria nesta segunda-feira após assinatura de contrato.
O Santa Cruz disputava Augusto com o rival Náutico, em negociação adiantada pelo Superesportes na semana passada. O atleta também já foi monitarado pelo Sport anteriormente. Mas na última sexta-feira, ainda de acordo com informações colhidas pela reportagem, ele acertou as bases salariais e assinou um pré-contrato com o Santa Cruz. O acordo prévio é para que fique no clube coral pelos próximos três anos. Vinculado ao Campinense até 30 de outubro, o Tricolor pagará um multa - de valor não revelado - para ter o jogador.
Desejo do Santa Cruz desde o início da temporada, já Bruno Paulo vem por empréstimo do Corinthians, que aceitou dividir as remunerações do atleta com o Santa Cruz até o fim do 2017. Antes de ter se destacado no Campeonato Paulista de 2016, pelo Audax, o atacante foi contratado pelo Timão, mas teve poucas chances. Jogou apenas um amistosto no começo deste ano e não fazia mais parte dos planos do técnico Fábio Carille.
A diretoria do Santa Cruz anunciou na última sexta-feira o meia Léo Lima. Os outros reforços para a Série B são outros dois jogadores da posição, Kelvy e João Paulo, além do atacante Ricardo Bueno. Apenas o último estreou pelo clube. Nenhum deles poderá jogar a Copa do Brasil, já que as inscrições para o torneio nacional se encerraram.

Com entorse, atacante Erick desfalca o Náutico na partida contra o Brasil de Pelotas.

O atacante Erick vai desfalcar o Náutico na partida desta terça-feira, contra o Brasil de Pelotas, às 21h30, no estádio Bento de Freitas. Ele se machucou na derrota por 2 a 0 para o Ceará, no último sábado. Inicialmente, foi diagnosticada uma entorse no tornozelo. A previsão é que ele volte na rodada seguinte, quando o Timbu enfrenta o Oeste, na Arena de Pernambuco.
Erick se machucou no lance em que foi marcado pênalti para o Náutico. Ele dividiu a bola com o goleiro adversário e acabou prendendo o pé, sofrendo uma entorse. "Fizemos um tratamento de urgência e hoje (domingo) ele já se encontra bem melhor, mas não pode viajar para o jogo de terça-feira", explicou o médico do clube, Fábio Couto.
O técnico Waldemar Oliveira ainda não definiu quem vai ser o substituto de Erick. Diante do Ceará, quando o atacante teve que deixar o campo, ele acionou o também prata-da-casa Gerônimo, mas há a opção de Alison. Outras duas ausências na partida são o meia Maylson e o atacante Anselmo, que estão definindo sua situação com a diretoria. Nesta segunda-feira, o Náutico faz um treino já em Pelotas, local da partida com o Brasil.
Tiago Cardoso
A partida com o Oeste é a previsão de volta, também, do goleiro Tiago Cardoso, que ainda não atuou neste Brasileiro da Série B. Ele sofreu uma lesão muscular na coxa direita na partida de ida da decisão de terceiro lugar do Pernambucano com o Santa Cruz. Nos últimos quatro jogos, quem vem defendendo a meta do Náutico é Jefferson. "Tiago está bem perto de ser liberado. Ele já está na transição, mas ainda não é o momento. Provavelmente, depois desse jogo com o Brasil, ele deve ter condições de voltar", disse Fábio Couto.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Ney Franco minimiza pressão da torcida do Sport e se diz tranquilo: "Calejado".

O clima não anda bom para o técnico Ney Franco na Ilha do Retiro. No último jogo, a insatisfação da torcida do Sport ficou clara no segundo tempo do duelo contra o Bahia, pela final do Nordestão. Sobretudo após a substituição que o treinador fez, colocando Juninho no lugar de Everton Felipe.
As arquibancas rubro-negras irromperam em vaias e xingamentos ao comandante. Ele, porém, minimiza as manifestações.
- A torcida que vaia é a mesma que aplaude. Se voltarmos da Bahia com o título na quarta-feira, os mesmos torcedores que estão xingando vão elogiar. A reação negativa não é só com Ney Franco. Qualquer treinador no Brasil por isso. Eu venho trabalhar para com tranquilidade, estou calejado com essa situação.
Técnico profissional há cerca de 13 anos, o comandante afirma que a pressão da torcida não muda sua rotina de trabalho.
- Minha grande preocupação é montar o time. Tenho tranquilidade e controle emocional para melhorar a equipe.
Ney ainda afirmou que compreende a reação da torcida, mas defende seu trabalho à frente do Sport.
- A gente não está tendo folga. Estamos trabalhando segunda a segunda. Estou há dois meses no Sport praticamente sem folga. E remontando a equipe de um jogo para o outro, com lesão, suspensão, sem treinamento. Mas o torcedor não entende isso. A gente compreende a reação. Eles pagam ingresso e podem ficar à vontade de ter a manifestação que quiseram com treinador.
Nesta temporada, Ney conseguiu todos objetivos que enfrentou. Classificou o Sport à final da Copa do Nordeste e do Pernambucano, passou para a segunda fase da Sul-Americana e está nas oitavas da Copa do Brasil.

Na estreia em casa, Figueira faz promoção para ter apoio do torcedor diante do Náutico.

O Figueirense atua pela primeira vez neste sábado diante do seu torcedor na Série B do Brasileiro. Na busca para contar com o apoio das arquibancadas contra o Náutico no Orlando Scarpelli e encontrar a segunda vitória na competição, a diretoria preparou uma promoção - aos sócios e aos que não são associados ao clube.
O torcedor alvinegro que estiver vestindo a camisa do Figueirense ao ir às bilheterias, no momento da compra, poderá adquirir o ingresso ao valor de R$ 30 - com um limite de cinco entradas por torcedor. A promoção é válida para os setores B e C. Aos sócios, a promoção é parecida - e aos mesmos setores, mas basta a apresentação da carteirinha para poder adquirir a entrada ao valor de R$ 30 - com um limite de cinco ingressos por associado.
O torcedor do Náutico pode comprar ingressos para o setor visitante ao valor de R$ 60 - inteira - e R$ 30 - meia.
A bola rola no sábado, às 16hh30, em Florianópolis. O Figueira ocupa a sétima colocação, com três pontos ganhos. O time pernambucano está em décimo, com um ponto.
Ingressos para Figueirense e Náutico
Valores promocionais (Setor B e C)*
Sócios - R$ 30
Torcedor com a camisa do Figueirense na compra - R$ 30
*Limite de cinco entradas por torcedor
Preços normais
Setor A - cadeira coberta
Inteira - R$ 120
Meia - R$ 60
Demais setores (B, C e D)
Inteira - R$ 60
Meia - R$ 30
Torcida do Náutico
Inteira - R$ 60
Meia - R$ 30

Palmeiras deve ter time reserva contra a Chape; nem a calça vinho de Cuca viaja.

Depois utilizar a mesma formação titular nas vitórias contra Vasco e Internacional, o técnico Cuca deve rodar o elenco e mandar um time reserva a campo para enfrentar a Chapecoense, no próximo sábado, às 19h, em Santa Catarina, em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
Em entrevista coletiva após o triunfo sobre o Colorado, o treinador não fez mistério e afirmou que pretende escalar uma equipe alternativa no duelo que será disputado na Arena Condá.
– Não é só o caso de poupar, mas dar oportunidade a outros, que de repente vão melhor do que os que estão jogando. De repente ver novos jogadores entrando, pedindo passagem. É o que eu torço que aconteça. Vão ter oportunidade a partir de sábado – disse Cuca.
As mudanças serão tantas que Cuca já adiantou que nem a calça vinho vai viajar para Santa Catarina no fim de semana.
– Vou com outra calça, essa vai ficar para lavar. Não é pela calça o resultado – completou.
A decisão da comissão técnica é aprovada pelos próprios jogadores. Titulares, o goleiro Fernando Prass e o atacante Willian fizeram questão de valorizar o elenco. O time que viaja para Chapecó deve começar a ser definido nesta quinta-feira, quando o grupo se reapresenta na Academia de Futebol.
– O Cuca tem um grupo muito qualificado. Ele vai analisar com calma. O Cuca tem jogadores para fazer esse rodízio. Quem ele escolher para ir vai com muita força. Quem está fora deve quer aproveitar – disse Willian.
Depois do duelo contra a Chapecoense, o Verdão decidirá sua vida na Libertadores. Na quarta-feira, os palmeirenses, que lideram o Grupo 5, recebem o Atlético Tucumán podendo até perder por um gol de diferença para avançar ao mata-mata.

Melhor como visitante, Corinthians inicia série de viagens para arrancar no Brasileiro.

A costumado a ter a arena em Itaquera como sua principal força nos últimos anos, o Corinthians vive situação diferente em 2017. Com um time mais sólido na defesa, de menor posse de bola e com tendência a transição rápida e contra-ataques, o Timão apresenta melhor desempenho fora de casa do que em seu estádio.
Com dois jogos longe da Arena Corinthians marcados para os dois próximos domingos, a equipe de Fábio Carille espera iniciar uma arrancada no Brasileirão. A estreia teve empate por 1 a 1 com a Chapecoense – mesmo resultado dos três duelos anteriores em casa. Agora, o Timão encara Vitória, em Salvador, e Atlético-GO, em Goiânia.
O aproveitamento como visitante em 2017 é de 69%. São 14 jogos, com oito vitórias, cinco empates e uma derrota, para a Ferroviária, pelo Campeonato Paulista. São 18 gols marcados e sete sofridos.
Como mandante, o Corinthians conquistou 61,5% dos pontos. Em 13 jogos, seis vitórias, seis empates e uma derrota, para o Santo André.
– Vamos ver agora, tomara que a gente consiga recuperar esses pontos. É uma coisa que já se fala há muito tempo, que nossa equipe tem certa dificuldade quando enfrenta uma defesa sólida, que diminui nossos espaços. Estamos trabalhando para melhorar isso e alcançar vitórias em casa. Se continuar bem fora de casa, estamos bem – afirmou o meia Rodriguinho.
O alto aproveitamento fora de casa faz o Corinthians acreditar em uma campanha sólida no Brasileirão. Em 2015, ano do último dos seis títulos nacionais do clube, os jogos longe da arena também fizeram a diferença – o Timão teve o melhor desempenho como visitante, com oito vitórias, sete empates e quatro derrotas em 19 partidas.
Fábio Carille e seus comandados buscam equilíbrio e repetição de padrão em qualquer estádio. Na Arena, alguns dos empates recentes têm explicação: o Corinthians construiu vantagens fora de casa nas semifinais e finais do Paulistão, contra São Paulo e Ponte. Com a classificação na mão, a equipe administrou os jogos e alcançou seus objetivos.

São Paulo vive crise de identidade, e Ceni adapta ideias para voltar a vencer.

O calendário aponta 18 de maio e a primeira rodada do Campeonato Brasileiro acabou, mas o São Paulo ainda não tem a identidade – palavrinha mantra da pré-temporada e dos primeiros meses – que esperava, baseada no conceito de jogo de Rogério Ceni. A verdade é que o técnico até esboça adaptar suas ideias para tentar construir uma equipe mais eficaz.
Isso ficou claro na derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro. Apesar do placar, o desempenho não foi trágico como no empate por 1 a 1 com o Defensa y Justicia, três dias antes, que acarretou na eliminação precoce da Copa Sul-Americana.
Pela primeira vez em 2017, o Tricolor foi escalado no 3-4-3 (ou 3-4-2-1, ainda mais específico). Também adotou postura diferente quando perdia a bola. Em vez de pressionar e tentar recuperar logo no campo de ataque, a equipe se reposicionou no campo de defesa, protegendo-se melhor de contra-ataques do Cruzeiro.
Depois de um início de ano promissor, em que praticamente todos os conceitos de Ceni ficaram nítidos nas partidas, até mesmo os riscos por uma defesa que sofreu muitos gols, mas foi compensada por um ataque implacável, o sistema parou de funcionar.
Por que?
Houve desgaste físico, lesões se acumularam, mas, essencialmente, o nível dos adversários cresceu e o São Paulo, além de ter se tornado mais previsível, passou a ter enorme dificuldade em criar chances de gol, item número 01 do manual de instruções do eterno camisa 01. Isso fez com que Rogério recuasse alguns passos naquilo que considera um funcionamento ideal da equipe.
Nas últimas seis partidas – as semifinais do Paulistão, quarta fase da Copa do Brasil, a queda na Sul-Americana e a estreia no Brasileirão –, o técnico tem tentado mudanças táticas e individuais para tentar retomar o padrão inicial.
O atacante de velocidade, por exemplo: Luiz Araújo teve início encantador, mas parou. Não faz um gol desde 8 de março. Nessas últimas rodadas, Ceni testou Wellington Nem, Morato, Neilton e Marcinho. A sorte também não tem sido amiga do treinador. Morato, aquele que se saiu melhor, teve lesão séria e só voltará a jogar em 2018 (detalhe: seu contrato é até dezembro deste ano). Nem também se machucou.
Na distribuição dos jogadores, a equipe teve dois centroavantes em vários momentos, inclusive desde o início da segunda semifinal contra o Corinthians. Ceni não gosta dessa solução, mas a má fase dos atacantes de lado e a dificuldade em fazer gols o levaram a escalar os dois artilheiros juntos: Pratto e Gilberto.
No Mineirão, Thiago Mendes foi ala pela direita no 3-4-3, já que Bruno teve atuação desastrosa diante dos argentinos, e Buffarini não tem bom rendimento ofensivo. E Cueva saiu no intervalo, uma mudança significativa para um time que chegou a ser considerado dependente dele no início. Desde sua lesão na seleção peruana, ele joga muito mal.
João Schmidt e Jucilei, que antes disputavam posição, atuaram juntos nos últimos dois jogos. A febre de Cícero, outro fator de azar de Ceni, foi a responsável.
Até mesmo jovens estão participando dessa tentativa de readequar a identidade do São Paulo de Ceni. Éder Militão estreou como zagueiro pela direita diante do Cruzeiro. Aos 19 anos, ele carrega muita esperança do clube num grande futuro. Sua atuação foi bastante boa. Ao contrário de Rodrigo Caio e Maicon, não cometeu erros individuais, mas foi substituído quando o técnico optou por voltar à linha defensiva de quatro, logo depois de sofrer o gol.
Com mais treinos entre as partidas, já que só tem o Campeonato Brasileiro pela frente, a missão da comissão técnica será aproveitar esse tempo para devolver a equipe a um caminho. A confiança, que os jogadores relatam ter perdido, passa também por esse fator.

Sport arranca empate com o Bahia, na Ilha, e deixa decisão em aberto para Salvador.

Ficou tudo para a próxima quarta-feira, na Arena Fonte Nova. Com gols de Juninhos, um para cada time, Sport e Bahia ficaram no empate por 1 a 1, em uma Ilha do Retiro lotada, no jogo de ida da final da Copa do Nordeste. O resultado foi um pouco melhor para o Tricolor de Aço, que joga por uma igualdade sem gols, em Salvador, para ficar com a taça, que não conquista desde 2002. Já ao Leão, que mais uma vez não jogou bem, resta vencer. Resultado que só conseguiu uma vez nas últimas nove partidas. Um empate com gols, a partir de dois tentos, também dá a quarta taça regional aos rubro-negros.
O jogo
Apesar dos muitos desfalques por parte dos dois times, Sport e Bahia fizeram um primeiro tempo como pede uma final de Copa do Nordeste. Bom jogo, equilibrado e com as equipes buscando o ataque. E sem faltar polêmicas, com o Bahia reclamando de um pênalti e um gol anulado a seu favor.
Os desfalques, de fato, foram sentido por pernambucanos e baianos. E, de certa forma, ajudaram para a igualdade técnica da etapa inicial. Pelo lado do Sport, que não contava com o volante Rithely, suspenso, e Ronaldo Alves, lesionado, a principal preocupação era com a ausência do lateral esquerdo Mena, também vetado por problemas físicos.
Por mais que o improvisado Raul Prata não tivesse comprometido, o lado esquerdo da defesa leonina foi o principal caminho buscado pelo Bahia para chegar à meta de Magrão. Em alguns momentos, com êxito. Por outro lado, o tricolor sentiu bastante a falta da criação do meia Régis, artilheiro do Nordestão, com seis gols, suspenso.
O Sport, por sua vez, demorou a entrar no jogo. Mas quando fez, conseguiu levantar a torcida. Com direito a bola na trave mandada de cabeça por Matheus Ferraz. Sumido nos 20 minutos iniciais, Diego Souza, que retornou à equipe após três partidas lesionado, mostrou o quanto é útil ao Leão ao deixar duas vezes Rogério em condições de marcar. O atacante, porém, errou as duas.
Já os lances polêmicos vieram na reta final da etapa. Ambos, com reclamação do Bahia. No primeiro, aos 36, Allione dividiu bola com Magrão e caiu na área. O árbitro piauiense Antônio Dib mandou seguir. O segundo, aos 43, com o gol anulado em chute de Zé Rafael dentro da área. O assistente alagoano Pedro Jorge Santos, porém, invalidou o lance alegando que o volante Renê Junior, impedido, atrapalhou a visão de Magrão.
Gols no segundo tempo
Para a etapa final, os dois treinadores voltaram com as mesmas formações. Mas com o Bahia seguindo com planejamento de explorar o lado esquerdo da defesa do Sport, em cima do improvisado Raul Prata. E com a marcação mais adiantada, o tricolor ainda dificultou a saída de bola dos leoninos, que muitas vezes precisou sair rifando as bolas.
Sentindo a dificuldade do seu time, Ney Franco sacou Everton Felipe para a entrada de Juninho, logo aos 10 minutos. Seria a única mudança do Sport na partida. E decisiva minutos depois. Porém, não deu nem tempo do prata da casa aquecer. No minuto seguinte, o Bahia, melhor em campo, abriu o placar, com o volante Juninho, com liberdade dentro da área, soltando uma bomba, sem chance de defesa para Magrão.
A vantagem apagou por completo o equilíbrio visto no primeiro tempo. Com o Sport perdido em campo, a sensação era de que o Bahia, com tranquilidade para tocar bola, poderia encaminhar o título ainda na Ilha do Retiro. Tanto que Magrão (sempre ele) evitou o 2 a 0 com uma defesa sensacional aos 21 minutos, em cabeçada à queima-roupa de Edigar Junio.
Mas em uma decisão, não se pode perder as chances quando elas aparecem. Juninho, do Sport, sabe bem disso. Reforçando a sua aura de “talismã” do rubro-negro pernambucano, o prata da casa, no pior momento dos donos da casa no jogo, empatou o clássico, de cabeça, aos 35 minutos, após cobrança de escanteio, deixando a decisão em aberto. Raul Prata ainda salvou em cima da linha no último lance. Tudo fica para a Arena Fonte Nova.
Ficha do jogo
Sport 1
Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Raul Prata; Fabrício, Ronaldo e Diego Souza; Everton Felipe (Juninho), André e Rogério. Técnico: Ney Franco
Bahia 1
Jean; Eduardo, Tiago, Lucas Fonseca e Matheus Reis; Renê Junior, Matheus Sales (Feijão), Juninho, Zé Rafael (Maikon Leite) e Allione (Gustavo); Edigar Junio. Técnico: Guto Ferreira.
Local: Ilha do Retiro. Árbitro: Antonio Dib Moraes (PI). Assistentes: Flávio Gomes Barroca (RN) e Pedro Jorge Santos (AL). Gols: Juninho (11 min do 2º) e Juninho (35 min do 2º). Cartões amarelos: Jean, Matheus Reis, Renê Júnior (B), Durval (S). Público: 26.685 pessoas. Renda: R$ 557.825,00

Meia e volante: Kelvy abraça duas funções para ajudar Eutrópio no Santa Cruz.

Kelvy foi anunciado com meia pelo Santa Cruz para a disputa da Série B do Brasileiro. O papel do novo reforço do clube extrapola a criação, no entanto. Apresentado oficialmente na tarde desta quarta-feira, no Arruda, o jogador garante que pode ajudar o técnico Vinícius Eutrópio também como volante.
Aos 23 anos, Kelvy jogou a última Série A2 do Campeonato Paulista pela Ferroviária. No time interiorano, desempenhou um papel mais defensivo no setor. "Terminei o Paulista jogando como segundo ou terceiro homem do meio-campo. Com a bola, me juntando aos jogadores de ataque. Me sinto mais à vontade tentando pegar a bola mais de frente para colocar os meus companheiros em um melhor posicionamento", destacou.
Kelvy teve pouco tempo para conversar com Eutrópio por causa da proximidade da data da sua chegada, na última segunda-feira, com a partida de disputa do terceiro lugar do Estadual, um dia depois. Mas no contato que teve com o treinador disse que se dispõs a ajudar em qualquer uma das duas funções. Sem deixar de demonstrar a sua preferência.
"A gente teve uma conversa muito rápida, mas deixei bem claro que onde ele preferir, onde estiver precisando, quero ajudar da melhor maneira possível. Mas eu me sinto mais à vontade vindo de frente com a bola e servindo os meus companheiros", reforçou.
Condição física
Sem atuar desde 15 de março, Kevy pede ainda algum tempo para estar 100% para estrear pelo Santa Cruz. "Depois do Campeonato Paulista, fiz trabalhos específicos e não sei se dá para jogar 90 minutos. Mas dá para ajudar, sim", ponderou o meio-campista.

Jefferson revela inspirações, telefonemas e celebra sequência: "Oportunidade da vida"

De maneira praticamente ininterrupta no elenco profissional do Náutico desde 2013, quando subiu das divisões de base do clube, o goleiro Jefferson deverá ultrapassar a marca de mais de três jogos disputados em uma única temporada pela primeira vez na carreira. Aos 24 anos, o prata da casa é o substituto de Tiago Cardoso, machucado, e fará contra o Figueirense o quarto jogo no ano. Com possibilidade de estender ainda mais a permanência como titular, o goleiro encara o momento como a "oportunidade da vida".
Jefferson já jogou neste ano contra o Central (5 a 0), em 6 de abril, pelo Estadual, e substituiu Cardoso no jogo contra o América-MG (0 a 0), pela Série B. Com o titular em recuperação, voltou a campo contra o Santa Cruz (1 a 1), novamente pelo Campeonato Pernambucano. Em sequência inédita, o jovem arqueiro alvirrubro se mostrou confiante, estimulado ainda mais pela baixa média de gols sofridos até então - um gol em três jogos.
"É importante passar essa confiança à equipe. Agradeço à confiança depositada pelo professor Waldemar (Lemos, técnico), o Washington (preparador de goleiros) e com trabalho vamos evoluindo ao passar dos jogos", disse. "É a oportunidade da minha vida. Há quatro anos estou esperando essa chance e é a minha oportunidade de me firmar, de mostrar a minha cara e para que esperei esse tempo todo", acrescentou.
Questionado se tinha algum espelho para se guiar na carreira. Jefferson pontuou sobre dois ex-atletas: Rogério Ceni, ex-São Paulo, e Marcos, ex-Palmeiras. "Rogério pela liderança e por ser técnico com os pés. Marcos pelo arrojo e porque ele era muito decisivo. Juntando os dois, se eu puder chegar a 50% deles já estaria de bom tamanho para mim", afirmou. "E ainda tem o espelho aqui dentro, que é o Tiago Cardoso, um cara multicampeão, super frio e decisivo", acrescentou.
Por fim, ainda lembrou de um apelido que ganhou ainda nas categorias de base do Porto, em 2008, quando era chamado de Magrão, ídolo do Sport. "O apelido veio por causa dos pênaltis que eu pegava. Se eu puder chegar a fazer um pouco do que ele fez, vai estar de bom tamanho", pontuou sobre o apelido já citado em outros momentos da carreira.
Telefonemas
Tiago Cardoso, inclusive, tem sido importante, segundo Jefferson, nos bastidores. "Ele tem passado muita confiança", disse. Além dele, outros goleiro que já passaram pelo Timbu e trabalharam com Jefferson entraram em contato com o prata da casa para desejar força. "Até companheiros que trabalharam aqui, como Gledson, Rodolpho, Gideão e próprio Julio Cesar (hoje no Santa Cruz) também me ligara porque sabem da responsabilidade que é muito grande em assumir a camisa do Náutico e substituir o Tiago", revelou.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Diego Souza retorna, Ronaldo Alves é vetado e Mena é dúvida para decisão do Sport.

Após não poder contar com oito jogadores na goleada sofrida por 4 a 0 para a Ponte Preta, pela estreia do Campeonato Brasileiro, o técnico Ney Franco terá alguns retornos importantes para a primeira partida da final da Copa do Nordeste, na próxima quarta-feira, contra o Bahia, na Ilha do Retiro. O principal deles é o do meia Diego Souza. No treino desta segunda, o camisa 87, de fora do time nos três últimos jogos, treinou normalmente com bola, não sentiu o edema muscular na coxa esquerda e se colocou assim à disposição para a decisão.
"Diego se tratou nos últimos dias e vem cumprindo com êxito todas as determinações que foram passadas para ele. As avaliações terminam quando ele consegue realizar um treino com tranquilidade e, em se mantendo esse quadro, ele está à disposição para o jogo de quarta-feira", explicou o diretor médico do clube, Cléber Maciel.
Da mesma forma, também ficam à disposição de Ney Franco o zagueiro Durval, poupado diante a Ponte Preta, e o atacante Marquinhos, que não atua desde o dia 2 de março, no empate por 2 a 2 com o Náutico, ainda pelo hexagonal do Campeonato Pernambucano. "Marquinhos está reintegrado ao grupo e está em condições de ajudar. Agora depende das suas condições técnicas", completou Cléber Maciel.
Mena e Henríquez são dúvidas e Ronaldo Alves é vetado
Esses retornos, no entanto, não significam que o treinador leonino não terá problemas para montar a equipe. O lateral-esquerdo Mena e os zagueiros Henríquez, com problemas musculares, apesar de não terem sido vetados oficialmente, dificilmente terão condições de entrar em campo na quarta-feira.
Já o zagueiro Ronaldo Alves, que iniciou nesta segunda-feira a transição com o departamento físico, segue vetado. Assim como o atacante Leandro Pereira, que treinou com bola, mas ainda precisa se recondicionar. Além desses, o volante Rithely e o lateral-esquerdo Evandro, suspensos, também não encaram o Bahia.
Sem opções para a lateral esquerda, a tendência é o técnico rubro-negro improvise o lateral direito Raul Prata no setor. Nesta segunda-feira, no treino coletivo sem a presença dos atletas que enfrentaram a Ponte Preta, o jogador já foi testado na função.
A definição do time só deverá acontecer nesta terça-feira, em treino fechado à imprensa, no centro de treinamento do clube.
Do Super Esportes.

Eutrópio mantém Santa Cruz indefinido e só confirma Nininho e Tiago Costa de titulares.

Apenas dois jogadores estão garantidos no Clássico das Emoções. Após vitória na estreia da Série B, o treinador Vinícius Eutrópio avisou que está com atletas desgastados para o jogo desta quarta-feira contra o Náutico, no Arruda. Para a disputa do terceiro lugar do Estadual diante do rival alvirrubro, o comandante preferiu não cravar os 11 titulares. Segundo ele, apenas dois atletas "estão confirmados" no jogo: os dois laterais, Nininho e Tiago Costa.
Na direita, Nininho vai substituir Vitor, que fraturou a perna no primeiro jogo da Segundona, contra o Criciúma, e passará seis meses em recuperação. Obedecendo a um revezamento com Roberto na esquerda, Tiago Costa também está assegurado no time. O restante da equipe segue um mistério, no entanto. Após ter alternado cada titular com um reserva nos trabalhos desta terça, Eutrópio se absteve de apontar sequer um time base para o duelo com o Timbu.
"Não posso responder (sobre a escalação). Não tenho a segurança de responder. Em virtude desta maratona, o sexto jogo em 18 dias, estamos com muitos jogadores desgastados. Levei ao treino todo mundo da mesma posição. Até a hora do almoço (desta quarta), a gente define quem vai", declarou.
Vetado nas duas últimas partidas por causa de lesão na coxa, o atacante Halef Pitbull treinou normalmente nesta tarde e deve retornar à posição no lugar de Júlio Sheik - que, por sinal, foi fazer exame de imagem ao se queixar de dores na panturrilha após o jogo contra o Criciúma, em Santa Catarina.
Caso todos os titulares estejam à disposição, o Tricolor enfrentará o Náutico com: Julio Cesar; Nininho, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa e Roberto; Elicarlos, David, Thomás, Everton Santos e André Luís; Halef Pitbull.
Do Super Esportes.

Treinador admite participar de negociações para apagar fama do Náutico de mau pagador.

Cronologicamente, as contratações só irão começar a chegar ao CT Wilson Campos após o início dos pagamentos de pelo menos parte dos salários atrasados do clube. Até lá, o Náutico não quer perder tempo. Mapeando possíveis reforços, a diretoria poderá contar com um trunfo importante a fim de convencer os jogadores a vestirem a camisa alvirrubra. Com a fama de mau pagador acentuada pelos meses em atraso com o elenco atual, poderá caber ao técnico Waldemar Lemos o empurrão necessário para que novos atletas cheguem ao Timbu.
“A gente tem se reunido bastante e fazendo as avaliações de atletas que temos a possibilidade de trazer para cá. Sempre que eu puder conversar, vou conversar. Caso contrário, quando chegarem aqui, a conversa vai acontecer. Antes de tudo, precisamos montar um grupo consciente do que é o clube e que ele precisa jogar para o clube e com o clube. Se eu tiver que convencer jogador, a gente tenta convencer também. Mas tudo dentro do planejamento e possibilidades do clube”, detalhou o técnico.
Por enquanto, uma das alternativas trabalhadas por Waldemar Lemos tem sido utilizar ao máximo atletas da base. Contra o América-MG, a primeira rodada da Série B, na última sexta-feira, ele chegou a ter sete atletas pratas da casa na equipe: Jeferson, David, Manoel, Cal, João Ananias, Jefferson Nem e Erick. “Até o Náutico querendo dar passo que ele pode dar, a gente precisa usar os meninos da base e seguir trabalhando com eles”, disse.
Técnico otimista com futuro do Náutico
Waldemar Lemos tem se mostrado otimista em ver as coisas melhorarem no Náutico. Há uma semana no clube, o treinador tem se reunido sistematicamente com diretores e o elenco. “A crença e confiança que a gente vai resolver essa situação financeira vem a partir do momento que a diretoria está com pés no chão e cumprindo o combinado”, afirmou.
Do Super Esportes.

domingo, 14 de maio de 2017

Tiago Alves alerta para reinvenção do Náutico neste início da Série B.

Quatro jogadores deixaram o Náutico. Outros três negociam a saída do clube. Este processo tem feito o time perder peças importantes. Com isso, deixa os que ficaram cientes de que vai ser preciso trabalhar muito para corrigir os erros, como o de falta de entrosamento da equipe, em formação.
O zagueiro Tiago Alves foi um dos que ressaltaram a dificuldade que o Timbu terá no início da Série B.
Experiente, o zagueiro disse que, além de o time passar por um período de reformulação, conta com muitos jovens que disputam a Série B pela primeira vez. No empate diante do América-MG, na última sexta-feira, eram sete da base em campo, na Arena de Pernambuco.
- Estamos sofrendo com essa reformulação porque saíram peças importantes e amigos. Temos de nos reinventar. Fizemos um jogo com muita transpiração e pouca inspiração. Mas temos muitos jogadores fazendo o primeiro Campeonato Brasileiro.
Contudo, Tiago Alves mostrou esperança no técnico Waldemar Lemos e afirmou que, com mais tempo de trabalho, as coisas podem se ajeitar.
- Só tivemos três dias de trabalho com Waldemar e acredito que com mais tempo, podemos engatar uma sequência boa.


Lesão de Vítor expõe problemas na lateral direita do Santa Cruz.

A lesão de Vítor deixa o Santa Cruz sem uma referência técnica e uma liderança. A perda do lateral-direito, que sofreu uma fratura na tíbia da perna direita, no jogo contra o Criciúma, deve perdurar até o final da Série B. Assim, o técnico Vinícius Eutrópio se depara com opções escassas para preencher o lugar deledo capitão. Gabriel Valles e Nininho, os outros laterais-direitos do elenco, estão com problemas.
Gabriel Vallés tem uma lesão na parte posterior da coxa esquerda, que o deixa fora de combate há mais de um mês. Segundo o técnico Vinícius Eutrópio, o jogador deve voltar a ser opção somente daqui a duas semanas. Ou seja, deve perder, pelo menos, mais três jogos do Santa Cruz.
Diante das dificuldades, Eutrópio pensa até em usar o volante Federico Gino como opção para o setor.
- Sem dúvida estamos no limite mínimo de jogadores. Confirmando a lesão, temos Nininho e Gabriel deve voltar em duas semanas. Gino também joga nessa posição. Mas temos de contratar um lateral e também temos outros nomes negociando com a gente - disse o treinador.
O caso de Nininho é contratual. O vínculo do jogador com o Santa Cruz vai somente até o final do mês, o que deixa Vinícius Eutrópio com maior necessidade de ter mais um lateral-direito no elenco. A não ser, claro, que o jogador renove com o Santa.


Rodada #1: Tudo o que você precisa saber sobre Ponte Preta x Sport.

O JOGO
Embalados por classificações heroicas na Sul-Americana durante a semana, Ponte Preta e Sport estreiam no Brasileirão neste domingo, a partir das 16h, no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Ainda que aconteça pela primeira rodada, pode ser considerado um duelo direto por conta do nível semelhante das equipes. Em 2016, a Macaca surpreendeu e terminou em oitavo. Já o Sport brigou contra o rebaixamento até a última rodada e acabou a competição na 14ª colocação.
Transmissão: TV Globo para PE (com Rembrandt Junior, Cabral Neto e Wilson Souza) e Premiere (com Bachin Jr e Wagner Vilaron)
Ponte Preta - Técnico: Gilson Kleina
A Macaca chega para o duelo em clima de estreia. Kleina fechou os dois últimos treinos. Ainda assim, a tendência é que mantenha a base titular que empatou por 1 a 1 com o Gimnasia La Plata, na Argentina. Mesmo na iminência de se transferir para o Corinthians, Clayson está relacionado para a partida. A dúvida é se o time jogará de novo no 4-4-2 ou vai com três atacantes. Neste caso, Yuri e Lins são opções para entrar no lugar de um dos volantes - provavelmente Jádson sairia.
Quem está fora: Yago (recuperação de cirurgia no joelho), Emerson Sheik e Rodrigo (recondicionamento físico).
Sport - Técnico: Ney Franco
Em dura sequência de decisões e disputando, simultaneamente, cinco competições, o Sport não tem força máxima contra a Ponte Preta. Além de desfalques por lesão, o técnico Ney Franco decidiu poupar alguns jogadores - de olho na final da Copa do Nordeste, quarta-feira, contra o Bahia.
Por isso, o Leão deve entrar em campo com uma equipe desfigurada. Sem algumas de suas melhores peças, como o meia Diego Souza e o volante Rithely. A principal novidade deve ser o atacante Osvaldo, que provavelmente estreará pela equipe.
Quem está fora: Diego Souza, Ronaldo Alves, Rithely, Leandro Pereira, Marquinhos, Durval, Mena e Henríquez.
Marcos Mateus Pereira apita o jogo, auxiliado por Eduardo Gonçalves da Cruz e Leandro dos Santos Ruberdo, todos do MS.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Com boa vantagem e em sequência desgastante, Sport terá time misto Danubio.

Há momentos, no meio da maratona, em que é preciso respirar um pouco. É o que vai acontecer com o Sport no jogo contra o Danubio-URU, pela volta da primeira fase da Copa Sul-Americana. No meio de várias decisões e próximo da estreia da Série A, o time vai ao Uruguai para defender uma vantagem de 3 a 0 que construiu no jogo de ida. Por isso, deve ter vários reservas na partida.
O técnico Ney Franco confirmou que vai poupar alguns atletas, mas ainda não definiu quais serão.
- A gente teve um resultado muito positivo aqui, que não assegura uma classificação, mas, ao mesmo tempo, é uma boa vantagem. Precisamos fazer um estudo desse jogo. A partida é na quinta. No domingo, já temos a estreia na Série A (contra a Ponte Preta), às 16h, em campinas, que é quente nessa época do ano. Logo depois temos a final contra o time do Bahia. Então, nós temos de botar na balança, pensar direitinho.
Três jogadores certamente não viajam, ainda segundo o técnico: Diego Souza, Leandro Pereira e Ronaldo Alves, com problemas físicos. Fora do último jogo, contra o Salgueiro, o zagueiro Henríquez também dificilmente atuará.
A definição, porém, só deve ser tomada na reapresentação dos jogadores, na tarde desta segunda-feira. Segundo Ney, os atletas que atuaram contra o Salgueiro serão reavaliados no Centro de Treinamento para medir o desgaste.

Fim da timidez e mais chutes: André Luís explica bom momento no Santa Cruz.

Se tem um jogador do Santa Cruz que está passando ileso das contestações depois das eliminações nas semifinais da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano, é o atacante André Luís. Titular como centroavante no começo do ano, ele não teve um bom desempenho na função, mas depois que passou a jogar pelos lados do campo virou um dos homens de confiança do técnico Vinícius Eutrópio. Ainda buscando uma vaga definitiva entre os titulares, André tem sido utilizado com frequência nos segundos tempos da partida e tem agradado.
- Acho que é a minha melhor fase. No começo, foi a adaptação da base para o profissional e eu estava mais acanhado e tímido. Mas, quando solta, iguala tudo e fica a mesma coisa.
No último sábado, na disputa de terceiro lugar do Campeonato Pernambucano contra o Náutico, André marcou um belo gol de fora da área. E admite que o fundamento vem sendo bem trabalhado durante os treinos e cobrado bastante pelos companheiros e membros da comissão técnica.
- Durante a semana eu venho me cobrando muito e a comissão técnica e os companheiros também para finalizar mais no gol. Tenho um bom chute e contra o Náutico foi assim. Quando driblei, pensei logo em bater.
André Luís vive agora a expectativa de enfrentar o seu ex-clube. Nesta quarta-feira, o Santa Cruz recebe o Atlético-PR pelas oitavas de final da Copa do Nordeste. Apesar de ter jogado na base do Tricolor, André passou um bom tempo também nas categorias de base da equipe curitibana.
- Vai ser uma emoção muito grande rever o meu ex-clube. Tive uma boa fase lá e, por problemas que não quero falar, tive que sair. Agora dou a minha vida aqui no Santa. Lá eu tive a minha primeira convocação para o profissional. A minha relação lá é boa e mantenho contato até hoje. Torço por eles, mas meu foco é o Santa.
André Luís foi contratado pelo Santa Cruz no final do ano passado para compor o time Sub-20 na disputa do Campeonato Pernambucano da categoria. O vínculo de empréstimo ia apenas até o final de janeiro, mas quando começou a ser utilizado na equipe profissional, rescindiu com o Furacão e renovou com o clube coral.

Após saída de Milton Cruz, Náutico terá 14ª mudança de técnico em cinco anos.

Ser técnico do Náutico é uma profissão de alto risco. Ao menos no que diz respeito à estabilidade do cargo. Desde 2013, último ano em que estave na Série A, o Timbu viu 13 mudanças de comando (com três três que foram e voltaram em momentos diferentes). O substituto de Milton Cruz, demitido no último sábado, será o 14º - média de quase três por temporada. Sem contar os interinos.
Só neste ano, o Náutico vai cumprir a "cota" de ao menos três técnicos na temporada. Começou com Dado Cavalcanti, passou por Milton Cruz e está em busca de outro: Waldemar Lemos. O provável novo comandante já passou pelo clube - foi o comandante do acesso à Sèrie A em 2011.
O ano de 2012 foi o último que teve relativa estabilidade. Começou com Waldemar Lemos, demitido no meio da temporada, e acabou com Alexandre Gallo, que fez boa campanha na Série A.
A tendência era continuidade. Gallo permaneceu para o início de 2013, mas não durou muito. Dirigiu a equipe em duas partidas do Pernambucano, mas recebeu proposta da CBF para dirigir a seleção sub-20. O ex-volante, por sinal, é o único da lista que saiu espontaneamente. Todos os outros ou foram demitidos ou saíram com o fim do contrato - incluindo o próprio Gallo, que voltou ao clube e foi dispensado em 2016.
A temporada 2013, que "inaugura" o recorte desta reportagem, foi a de maior rotatividade. Com o fracasso no Pernambucano e uma péssima campanha na Série A - a segunda pior dos pontos corridos - o Timbu viveu grande crise. Por isso, passaram cinco treinadores no comando. Começou com Gallo e terminou com Marcelo Martelotte. Entre eles, dirigiram o Timbu Jorginho, Zé Teodoro e Silas.
Em 2014, na Série B, novamente vários treinadores. O polêmico Lisca começou o trabalho, teve alguma identificação com a torcida, mas foi demitido. Para o seu lugar, o Náutico contratou Sidney Moraes. Antes de ele assumir, porém, Sérgio China saiu da base para dirigir a equipe em algumas partidas. Sidney não durou muito. Quem finalizou aquela campanha foi Dado Cavalcanti, sem sucesso na luta pelo acesso.
Quem começou a temporada 2015 foi Moacir Junior. Dirigiu o Náutico por 11 partidas e foi demitido. Para o posto, o Timbu buscou Lisca, que voltou ao clube cerca de um ano depois de ser demitido. Em seis meses no cargo, porém, o gaúcho foi demitido mais uma vez.
Para o lugar de Lisca, o Alvirrubro foi buscar alguém que se formou no mesmo futebol em que o antecessor foi criado: Gilmar Dal Pozzo. O treinador assumiu o time no trecho final da Série B, surpreendeu as expectativas e ficou perto de uma vaga na primeira divisão - à altura que assumiu, parecia quase impossível.
Por isso, foi o primeiro, depois de Gallo, a ficar de uma temporada para a outra. Dal Pozzo, no entanto, não resistiu à eliminação para o Santa Cruz, no Campeonato Pernambucano. Foi demitido. Quem foi contratado para seu lugar foi justamente Gallo.
Ao contrário da primeira passagem, porém, Gallo não teve sucesso. Com liberdade para montar o time para a Série B, o treinador caiu após uma sequência de resultados negativos na competição. Também diferentemente da primeira vez em que passou no clube, em 2016 o técnico não saiu porque quis. Foi demitido.
A diretoria decidiu mudar de rota. E de estilo. Trouxe o técnico Givanildo Oliveira, conhecido como rei do acesso. O veterano teve bom desempenho, mas não conseguiu subir no último jogo - derrota traumática, em casa, para o Oeste na última rodada.
Giva não ficou para este ano. Em seu lugar, o Náutico apostou em outro técnico com perfil mais "moderno" e "estudioso". Que já havia passado pelo clube em 2014: Dado Cavalcanti.
Após maus resultados no Pernambucano e no Nordestão, Dado foi demitido. Milton Cruz entrou em seu lugar, tornou o time mais competitivo, mas acabou ceifado pela crise financeira pela qual o Timbu passa. Com isso, aumentou a lista dos técnicos que chegaram no Náutico - mas não duraram muito tempo.

domingo, 7 de maio de 2017

Sport lança pacote de ingressos para cinco, dez ou 19 jogos do time na Série A de 2017.

O torcedor do Sport pode garantir, de maneira antecipada, vaga nos jogos do Sport durante o Campeonato Brasileiro da Série A. O clube lançou a campanha "Torcida mais fiel não pode haver" para que o Rubro-negro possa fazer a escolha na dos ingressos para cinco, dez ou as 19 partidas do time como mandante.
Os pacotes estão à venda pela internet através do site sportrecife.com.br para os sócios ou no futebolcard.com.br para quem ainda não é sócio do clube. A venda física começa nesta segunda-feira exclusivamente para os sócios. Do dia 9 até o dia 12, as bilheterias da Ilha do Retiro também abrem para o público em geral.
Para o pacote com cinco partidas, o torcedor pode pagar de R$ 50 (arquibancada sede) a R$ 450 (cadeira central). Para o de dez, os valores sobem para R$ 100 a R$ 900. Nesses dois primeiros casos, o Rubro-negro escolhe em quais partidas deseja ir.
Para a compra das 19 entradas de uma só vez, o torcedor desembolsa de R$ 152 a R$ 1.520.
Pacote de 19 jogos
Acesso em todos os jogos do Sport como mandante no Brasileiro
Sociais
Exclusivo para Sócio: R$228 (valor por partida: R$12)
Arquibancada Sede
Sócio: R$152 (valor por partida: R$ 8)
Não Sócio: R$285 (valor por partida: R$15)
Arquibancada Frontal
Sócio: R$228 (valor por partida: R$12).
Não Sócio: R$380 (valor por partida: R$20).
Assentos Especiais
Sócio ou proprietário: R$570 (valor por partida: R$30)
Não Sócio: R$1.140 (valor por partida: R$60)
Cadeiras de Ampliação
Sócio ou proprietário: R$570 (valor por partida: R$30)
Não sócio: R$1.140 (valor por partida: R$60)
Cadeiras Centrais
Sócio ou proprietário: R$760 (valor por partida: R$40)
Não Sócio: R$1160 (valor por partida: R$80)
Pacote de 10 jogos
Sociais
Exclusivo para Sócio: R$150 (valor por partida: R$15)
Arquibancada Sede
Sócio: R$100 (valor por partida: R$10)
Não Sócio: R$180 (valor por partida: R$18)
Arquibancada Frontal
Sócio: R$150 (valor por partida: R$15)
Não Sócio: R$300 (valor por partida: R$30)
Assentos Especiais
Sócio ou proprietário: R$350 (valor por partida: R$35)
Não Sócio: R$700 (valor por partida: R$70)
Cadeiras de Ampliação
Sócio ou proprietário: R$350 (valor por partida: R$35)
Não sócio: R$700 (valor por partida: R$70)
Cadeiras Centrais
Sócio ou proprietário: R$450 (valor por partida: R$45)
Não Sócio: R$900 (valor por partida: R$90)
Pacote 5 jogos
Sociais
Exclusivo para Sócio: R$75 (valor por partida: R$15)
Arquibancada Sede
Sócio: R$50 (valor por partida: R$10)
Não Sócio: R$90 (valor por partida: R$18)
Arquibancada Frontal
Sócio: R$75 (valor por partida: R$15)
Não Sócio: R$150 (valor por partida: R$30)
Assentos Especiais
Sócio ou proprietário: R$175 (valor por partida: R$35)
Não Sócio: R$350 (valor por partida: R$70)
Cadeiras de Ampliação
Sócio ou proprietário: R$175 (valor por partida: R$35)
Não sócio: R$350 (valor por partida: R$70)
Cadeiras Centrais
Sócio ou proprietário: R$225 (valor por partida: R$45)
Não Sócio: R$450 (valor por partida: R$90)
Valor unitário dos ingressos para o Brasileiro
Sociais
R$ 30
Arquibancada sede
Sócio: R$ 20
Não sócio: R$ 40
Arquibancada frontal
Sócio: R$ 30
Não sócio: R$ 60
Cadeira assento especial
Sócio: R$ 60
Não-sócio: R$ 80
Cadeira de ampliação
Sócio: R$ 60
Não-sócio: R$ 80
Cadeira central
Sócio: R$ 80
Não-sócio: R$ 120

Eutrópio elogia André Luís e abre chance de escalá-lo como titular na Copa do Brasil.

A atuação de André Luís no Clássico das Emoções, sábado, pode ter lhe rendido a titularidade. Autor do primeiro gol do Santa Cruz na vitória por 2 a 1, na Arena de Pernambuco, ele foi um dos melhores em campo com a camisa tricolor. Ganhou elogios do técnico Vinícius Eutrópio e pode começar jogando o duelo com o Atlético-PR, na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil - no Arruda, às 21h45.
André Luís começou o duelo com o Náutico como titular por conta do desgaste de Pereira, considerado titular no setor ofensivo coral. Movimentou-se bem e finalizou mais, atendendo aos pedidos do próprio treinador. Foram dois bons chutes no primeiro tempo, um deles resultado em gol.
Após a partida, questionado se a boa atuação lhe renderia a titularidade definitiva, o atleta jogou a bola para o técnico. "Isso eu deixo para Eutrópio." O treinador, evidentemente, não antecipou se André começará a partida contra o Atlético-PR. Mas deixa uma abertura para que isso ocorra.
"São dúvidas boas. André passou por aquele problema de adaptação (subiu para o profissional no fim do ano passado), principalmente no início, como todos os jogadores. Ele vem numa sequência muito boa e fez uma coisa importante hoje (sábado), que o Tomás já venceu essa barreira, que foi conseguir jogar os 90 minutos", destacou Eutrópio.
Reencontro
Caso seja escalado como titular, André Luís terá pela frente o seu ex-clube. Foi no Atlético-PR que ele começou a carreira, nas divisões de base. No ano passado, trocou o Furacão pelo Santa Cruz. "Vai ser uma emoção rever meu clube (ex-clube). Tive a melhor fase da minha carreira lá. Saí por problemas que não vem ao caso falar agora. Mas agora estou aqui e tenho que dar a minha vida ao Santa Cruz, que é o clube que está me dando oportunidade", afirmou o atacante.

Náutico se aproxima de acerto com o técnico Waldemar Lemos para substituir Milton Cruz.

“Um profissional que venha motivado para o projeto, sabendo das dificuldades, que conheça o clube. Que entenda o que são os bastidores do Náutico, que tenha a capacidade de gerir tudo isso e, acima de tudo, que trabalhe com um time competitivo e aguerrido.” Esse foi o perfil de técnico que o Náutico traçou ao começar a busca pelo substituto de Milton Cruz, nas palavras de Emerson Barbosa, vice-presidente de futebol do clube. Procura que culminou em Waldemar Lemos.
O anúncio oficial ainda não foi feito, mas já existe a confirmação nos bastidores. Pessoas consultadas pelo Superesportes já tratam a contratação como certa. O empresário do atleta, Constantino Júnior - em entrevisa ao repórter Anderson Gomes, da Rádio Transamérica, confirmou a proposta timbu. Ressalvou, entretanto, que é necessário acertar o distrato com o Anápolis, de Goiás, atual clube do técnico. A chegada de Waldemar ao Recife, porém, já está agendada para a próxima terça-feira.
Esta será a terceira passagem de Waldemar Lemos pelo Náutico. O seu primeiro capítulo à frente do Timbu foi em 2009, quando saiu para o Atlético-PR. Voltou ao clube para a Série B de 2011, conquistando o acesso com o Timbu. Renovou o contrato para o ano seguinte, mas acabou demitido durante o Campeonato Pernambucano de 2012.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

André torce por decisões mais tranquilas do Sport: "Alguém vai terminar infartando"

Em pouco mais de 30 dias, o Sport disputou quatro mata-matas e passou em todos. Não sem sustos. Contra o Campinense, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, e o Joinville, na quarta fase da Copa do Brasil, precisou ir para a decisão por pênaltis. Na semifinal do Campeonato Pernambucano, diante do Náutico, virou um jogo com gols aos 44 e 46 minutos, na Ilha, e segurou o empate na Arena de Pernambuco após sair atrás do placar. Por fim, se classificou para a final do Nordestão depois de perder para o Santa Cruz em casa e reverter a desvantagem no Arruda.
Desta forma, apesar de feliz com o desempenho da equipe, o atacante André destacou que, daqui para frente, espera não passar por tantos apertos assim. Para o bem do coração dele e do torcedor rubro-negro. A começar pela final do Estadual, diante do Salgueiro, com o jogo de ida marcado para este domingo, na Ilha do Retiro.
"Estava até brincando com os jogadores do elenco que esse mês foi puxado, com uma decisão atrás da outra. E quase sempre tendo que reverter uma desvantagem. Conseguimos os nossos objetivos, mas temos que parar com isso de correr atrás do resultado. Temos que procurar fazer um bom resultado quando jogamos em casa para ter um jogo mais tranquilo na volta. Do contrário, alguém vai terminar infartando", brincou o camisa 90.
E para tanto, o jogador espera não passar mais tanto tempo sem balançar as redes. Contra o Santa Cruz, o atacante encerrou um jejum de 11 jogos em branco ao anotar o tento que garantiu a vitória por 2 a 0 e a passagem para decidir a Copa do Nordeste diante do Bahia.
"Nunca é bom passar tanto tempo sem marcar. Atacante vive de gols e esse me deixa mais tranquilo. Porque não foi um gol qualquer. Foi um gol que nos deu a classificação. Isso me dá confiança para as outras decisões que teremos daqui para frente", pontuou.

Com time desgastado, Eutrópio se queixa de curto intervalo entre jogos do Santa Cruz.

O Santa Cruz foi eliminado da Copa do Nordeste na última quarta-feira, por volta da meia-noite. Entra em campo novamente neste sábado, pela disputa de terceiro lugar do Estadual, às 16h. O intervalo entre as partidas será de 64 horas. Hiato que fez o técnico Vinícius Eutrópio se queixar publicamente. Ainda mais porque tem seis titulares desgastados. O treinador lembrou que o espaço de tempo estabelecido de uma partida para outra deve ser de 66 horas.
Em abril deste ano, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) assinaram um acordo para regular o intervalo entre a realização dos jogos, colocando 66 horas como tempo mínimo. Eutrópio levantou o questionamento e se apegou ao trato para contestar a realização do clássico contra o Náutico, na Arena de Pernambuco.
"Recebi (o ofício) no dia 25 (de abril), do nosso departamento jurídico, que os jogos teriam que ter intervalo de 66 horas entre o término da partida e o início de outra. Me parece que esse jogo tem 64 horas. É uma dúvida que tenho em relação a isso. Foi um acordo feito entre o sindicato dos atletas junto à CBF. Fico meio surpreso por esse jogo ocorrer com 64 só", indagou.
Eutrópio tem seis titulares cansados e que são dúvidas para atuar. Eles poderiam ter mais chances de se recuperar caso o Clássico das Emoções fosse mais para frente. No entanto, o comandante tricolor se vê obrigado a acatar o horário estabelecido para o duelo com o Timbu. "Somos profissionais. Não sou de departamento nenhum, sou técnico e tenho que preparar o meu time para jogar amanhã (sábado), às 16h", pontuou. Segundo o vice-presidente Constantino Júnior, além de não haver tempo hábil para uma mudança, o Santa Cruz não deve se indispor com a CBF para tentar alterar a hora da partida.

Assediado por muitos clubes, Erick não é visto como solução financeira no Náutico.

Maior revelação do Náutico nos últimos anos, o atacante Erick poderia ser a solução para os problemas financeiros do clube na temporada. Sofrendo com salários atrasados e problemas administrativos (incluindo até mesmo o corte de energia na sede) e políticos, a venda do prata da casa traria novo fôlego para os cofres alvirrubro. Situação, por ora, tratada com bastante cautela pelo novo vice-presidente de futebol alvirrubro, Emerson Barbosa.
Debutando dentre os profissionais nesta temporada, Erick é o artilheiro do Náutico neste ano. Marcou sete gols em 18 partidas. Mais do que isso: é o principal nome do time. Com contrato até 2019, possui duas multas distintas com aproximadamente R$ 12 milhões para times brasileiros e 12 milhões de dólares (cerca de R$ 35 milhões) para clubes estrangeiros. Dinheiro suficiente para quitar os salários atrasados e iniciar a busca por reforços para a Série B - situação, por ora, cancelada em virtude da crise financeira.
“Erick é a maior revelação do Campeonato (Pernambucano) e talvez dos últimos anos do Náutico e futebol pernambucano. A gente vem tratando ele com toda atenção, dando retaguarda com a psicologia, nutrição, fisiologia… A comissão está muito preparada para atender às demandas especiais que ele precisa”, disse Barbosa.

Central é eficiente, goleia o Coruripe e vence a primeira na Série D.

Central 4 x 0 Coruripe (Foto: Wellyngton Pereira - Ascom/AACoruripe)   Apesar de toda a pressão pela greve que antecedeu o jogo, o Central t...