sexta-feira, 14 de abril de 2017

Ney Franco não revela Sport para o clássico e sugere pelo menos uma mudança na equipe.

Pela primeira vez desde que assumiu o Sport, o técnico Ney Franco optou pelo mistério e não confirmou a equipe para a partida do próximo domingo, contra o Náutico, na Ilha do Retiro, pela primeira semifinal do Campeonato Pernambucano. Nesta sexta-feira, o treinador comandou um trabalho tático, com grupos separados, e não deu pistas da provável formação. Na entrevista coletiva, no entanto, deu a entender que pode fazer pelo menos uma mudança com relação ao time que entrou em campo na última quarta-feira, diante do Joinville, pela Copa do Brasil.
E apesar de ter atuado na quarta-feira, enquanto o Náutico teve a semana livre para treinamentos, o técnico rubro-negro fez questão de adiantar que nenhum jogador deve ficar de fora por cansaço. Assim, caso haja alguma mudança na equipe, ela será apenas por opção do treinador.
"Não vou usar a palavra dúvida. Mas a cada sessão de treinos e jogos a gente vai conhecendo mais a nossa equipe e pode haver sim uma variação para o próximo jogo. De posicionamento dos jogadores em campo ou mesmo de mudança de atletas. Isso só será definido no treino de amanhã (sábado). Logicamente tem uma fonte de estratégia. Mas não é apenas para não passar informação para o adversário. Está se desenhando para nenhum jogador ficar fora pela questão física, mas existe esse aspecto tático que a equipe pode ter, de repente, uma ligeira mudança", adiantou o comandante leonino.
Uma possibilidade de substituição na equipe é na defesa. Isso porque o zagueiro Ronaldo Alves segue vetado devido a um problema muscular. Na partida diante do Joinville Matheus Ferraz foi escolhido como substituto, mas contra o Náutico, o colombiano Henriquez surge como opção. Outra possível mudança é no setor ofensivo, com o garoto Juninho entrando muito bem nas últimas partidas, marcando três gols, e ganhando moral com o treinador. Além disso, há também a dúvida quanto ao posicionamento de Diego Souza. Com o camisa 87 podendo atuar tanto de meia, quanto de atacante.
"Nenhuma equipe campeã se prende a apenas uma forma de jogar. Primeiro é preciso ter o talento do jogador e depois o treinador ter a capacidade de saber a melhor formação para começar a partida ou para mexer durante o jogo. Além disso, não podemos ir para nenhuma partida sem conhecer bem o adversário. Isso vale para qualquer competição. E em cima dessas informações em algum momentos você faz algumas alterações na equipe", encerrou Ney Franco.

Santa Cruz que cresce na hora certa encara o mais forte dos Salgueiros nas semifinais.

O Santa Cruz é o típico time que cresce na hora certa. Tem sido assim nos Estaduais. Nas cinco vezes que levantou a taça nos atuais moldes do campeonato, com semifinal e final, nunca terminou uma etapa classificatória na liderança, mas se agigantou nos mata-matas até ser campeão. Ainda se encontrando na temporada, a Cobra Coral se classificou em quarto e precisa comprovar que ainda é a equipe de chegada que se acostumou a ser. Por outro lado, terá o Salgueiro como adversário das sêmis. Líder da fase inicial da competição pela primeira vez na história, o Carcará vai às eliminatórias mais forte do que nunca. Às 18h30 deste sábado, no Arruda, os dois fazem o primeiro de dois confrontos que valem vaga na decisão.
Desde o seu primeiro título estadual da década, em 2011, o Santa Cruz só tem conseguido protagonismo nos jogos eliminatórios do Pernambucano. Treinador da equipe à época, o frasista Zé Teodoro popularizou no Arruda a expressão “crescer na hora certa”, prevendo uma melhora do time após início de trabalho pouco animador. Parecia prever também uma série de conquistas do clube que começou com ele e se estendeu até o ano passado. Foram cinco pernambucanos, três acessos e uma Copa do Nordeste a partir de então. Glórias marcadas por arrancadas em momentos decisivos.
Neste ano, a expressão da vez é “comer pelas beiradas”. Sentença repetida exaustivamente pelo técnico Vinícius Eutrópio. Como bom mineiro, o comandante diz que gosta de trabalhar mansamente, sem muito alarde, mas focado nas conquistas. Foi assim que ganhou o seu título mais expressivo como técnico, no Figueirense, em 2014. Terminou a primeira fase do Catarinense também na quarta posição entre dez times que brigavam pelo G4, porém depois liderou o quadrangular do título e acabou batendo o Joinville nas finais.
A filosofia de treinador casa com o histórico recente do Tricolor. Mas o Carcará nunca esteve tão pronto para impedir este crescimento do Tricolor no mata-mata. Em Salgueiro, o otimismo está em alta depois da campanha no hexagonal. “Tem mais confiança, mas isso não determina nada. O Santa foi também o último a se classificar no ano passado e acabou sendo campeão. Em mata-mata você tem que ser muito cirúrgico”, alertou o técnico Evandro Guimarães.
Nem mesmo quando decidiu o título com o Santa Cruz, em 2015, o Salgueiro fez uma primeira fase tão boa. Indo para quinta semifinal de Pernambucano, os jogadores mais antigos do time sertanejo acreditam que o Carcará está mais encorpado e experiente, até se comparado ao time vice-campeão, há dois anos. “Se é melhor, só dá para dizer depois. Mas parte tática da gente é muito mais organizada do que era. Isso é muito visível. A dedicação e atenção que estamos tendo nesses jogos está muito maior que naquele ano (da final)”, disse o lateral direito Marcos Tamandaré.
Como joga o Santa Cruz
A escalação tricolor só será confirmada momentos antes da partida deste sábado. Depois de dois treinos secretos, as dúvidas no Santa Cruz se restringem a três posições. À disposição depois de não atuar por seis jogos, o volante Elicarlos está recuperado de lesão na coxa, já figurou no banco de reservas na partidas passada e agora pode ocupar o posto de Gino. Mesmo caso do meia Léo Costa, que chegou a entrar no segundo tempo do jogo com o Náutico pela última rodada do hexagonal. Caso seja acionado, o armador poderia relegar Pereira à reserva. O atacante André Luís também briga por vaga e disputa a titularidade com Everton Santos. Cincos titulares retornam após cumprirem suspensão, são eles: o goleiro Julio Cesar, o zagueiro Anderson Salles, o lateral esquerdo Tiago Costa, o volante David, além do meia Thomás. Em todo o elenco, a única baixa do treinador Vinícius Eutrópio é o lateral direito reserva Gabriel Vallés, machucado na coxa.
Como joga o Salgueiro
O técnico Evandro Guimarães também tem praticamente todo o seu elenco à disposição para a primeira das duas semifinais com o Santa Cruz. Os desfalques são dois jogadores que já vinham passando por tratamento no departamento médico: o zagueiro Rogério Paraíba e o meia Levi. O primeiro rompeu o ligamento do joelho durante o Pernambucano. O outro fraturou a perna no penúltimo jogo do Estadual, contra o Sport, na Ilha do Retiro. A única dúvida do treinador do Salgueiro para a partida é se inicia com Marcos Tamandaré na lateral direita. Depois de sentir uma lesão muscular também diante do Leão, o veterano pode ser poupado e entrar “só no segundo tempo”, segundo Guimarães. Caso Tamandaré não comece jogando, Toty ocupará o seu lugar.
Santa Cruz
Julio Cesar; Vítor, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; David, Gino (Elicarlos) e Pereira (Léo Costa); Thomás, Everton Santos (André Luís) e Halef Pitbull. Técnico: Vinícius Eutrópio.
Salgueiro
Mondragón; Toty (Marcos Tamandaré), Ranieri, Eduardo e Daniel Nazaré; Rodolfo Potiguar, Moreilândia Vitor Caicó e Valdeir; Jean Carlos e William Lira. Técnico: Evandro Guimarães.
Local: Arruda (Recife-PE). Horário: 18h30. Árbitro: Deborah Cecília Cruz Correia (PE). Assistentes: Fabrício Leite Sales (PE) e Francisco Chaves Bezerra Junior (PE). Ingressos: R$ 40 (arquibancada inferior), R$ 20 (meia-entrada para arquibancada inferior), R$ 10 (arquibancada superior) e R$ 15 (casadinha para jogo contra o Sport, pela Copa do Nordeste).

Kuki e Marco Antônio relembram título de 2004 e tentam passar inspiração ao Náutico.

Quando um time busca um título e está há algum tempo sem ser campeão, é comum buscar inspiração no passado. Algo que contagie o elenco como um todo. É assim no Náutico. Esse papel que, ao longo período de longo jejum atual de taças, esteve restrito ao assistente técnico Kuki. Mas o cenário mudou em 2016 com a chegada de Marco Antônio. Parceiro de Kuki na última conquista do Náutico, em 2004 os dois nutrem a esperança de ver o fim da seca de títulos alvirrubros em 2017.
As lembranças do passado e a confiança no presente vieram à tona numa conversa com o Superesportes no Memorial Alvirrubro, nos Aflitos. Kuki e Marco Antônio relembraram os passos da temporada 2004. O meia, na época, chegava como uma aposta, Kuki já era ídolo, com dois títulos pelo Alvirrubro. Os dois juntamente com atletas como Nilson, Batata e Gil Baiano, formaram um time que jogava por música, segundo o camisa 11.
“Fizemos um primeiro turno (no Campeonato Pernambucano) que muita gente contestava. Falavam que o time era muito velho. Mas fomos indo e nos ajustando. Chegou o Marco Antônio, que tinha qualidade e era um dos mais jovens. Com o passar dos dias, aquele time foi jogando por música. Sem dúvida, foi um dos melhores da década do clube”, elogiou Kuki.
Para Marco, a chegada foi ainda mais marcante. Era a sua primeira experiência no futebol longe de casa. “Lembro exatamente de tudo. Não sei se foi porque foi a minha primeira saída de São Paulo... Eu fui muito bem recebido aqui. Esses caras me trataram de uma maneira que jamais vou esquecer. Procuro levar para a minha vida. Eu lembro de cada detalhe e voltar aqui aos Aflitos é uma sensação maravilhosa. São lembranças vivas. Não tinha a dimensão da emoção que voltar aqui traria”, comentou o meia Marco Antônio.
CASO VALENÇA
O Náutico foi quase perfeito na competição e por pouco não foi campeão de forma antecipada. Isso aconteceria caso o Santa Cruz fosse punido pelo STJD pela escalação irregular de Valença. Na ocasião, o zagueiro jogou na partida seguinte após ser expulso em uma partida ainda do primeiro turno. Caso tivesse sido punido, o Timbu teria ganho os dois turnos e não haveria necessidade de final. Algo que incomoda o atacante Kuki até hoje.
“Fiquei bastante revoltado com o que aconteceu no caso Valença. Ganhamos os dois turnos e tivemos que jogar uma final. Por mim, não tinha entrado em campo”, relembrou o artilheiro, que teve que ser convencido pelos companheiros na semana da finalíssima. “Eu lembro que Kuki estava revoltado, que não queria entrar. Nosso time com o Kuki era um. Sem ele, era outro. Batata e Lima foram falar com ele para jogar. Eu entendia o sentimento dele”, contou Marco Antônio.
CARONA PARA OS AFLITOS
Situação contornada com o atacante, os alvirrubros sofreriam um imprevisto inusitado no dia da final. Antes da primeira partida, o ônibus do Timbu quebrou no trajeto até o Eládio de Barros Carvalho. Os jogadores chegaram no estádio atrasados. Tiveram que ir de táxi ou de carona. Situação lembrada, hoje, com muitas risadas pela dupla.
“Foi hilária a nossa ida de carona para o primeiro jogo. O ônibus quebrou a 300, 400 metros (do estádio), e o Zé Teodoro falou para pegarmos caronas. Qualquer carro que passasse com bandeira do Náutico era para entrarmos e irmos embora. Entrei em um Uno com o Vital (lateral-esquerdo) e já tinham quatro pessoas. Tinha um casal de surdo-mudos e a menina sentou no colo do cara. Ainda passamos para buscar o sobrinho do motorista.
Chegamos nos Aflitos com sete pessoas. São lembranças assim que hoje trazem uma alegria de termos chegado na final daquele campeonato e sermos campeões”, contou Marco Antônio, aos risos.
A tarde que começou de forma atrapalhada terminou mal para o Timbu. O Santa Cruz venceu por 1 a 0. Algo que criou um clima de já ganhou do lado tricolor, mas que não abalou os alvirrubros. “Iranildo fez o gol da vitória do Santa Cruz, mas sabíamos que tínhamos totais condições de reverter a vantagem no Arruda”, comentou Kuki.
A VIRADA
A confiança do lado alvirrubro ganhou um impulso a mais momentos antes da partida. Após o aquecimento, Robertinho, auxiliar de Zé Teodoro e que já faleceu, elevou o brio dos jogadores. “Eu não lembrava o local exato, mas Kuki me lembrou, na última vez que fomos no Arruda, onde o Robertinho fez uma palestra depois do aquecimento. A gente queria que acabasse logo a oração porque ele injetou uma adrenalina no time que queríamos logo jogar. É difícil passar para a frente, porque foi de momento. Ele foi em cada jogador e mostrou como aquilo era importante para o clube, familiares. A gente pisou em campo sabendo que seria campeão”, contou o camisa 10.
O Náutico foi campeão ao vencer o Santa Cruz por 3 a 0 em uma partida que os alvirrubros foram implacáveis. A vantagem coral obtida na primeira partida foi dizimada em menos de três minutos, através de gols de Batata e Jorge Henrique. Kuki, que deixou a marca dele em pelo menos uma das partidas das finais de 2001 e 2002, repetiu o feito em 2004 e fechou a fatura. Três títulos em quatro anos e o sentimento de que o Náutico trilharia um caminho de muitas vitórias.
HOJE
Lembrar daquele ano é bom para o ego alvirrubro, para esquecer as decepções vivdas desde àquela temporada e para encontrar uma motivação a mais para as semfinais que se iniciam no próximo domingo. Porém, o Timbu tem que passar pelo Sport para chegar até a final deste ano e o desafio é imenso. Nada impossível, na opinião de Marco Antônio.
“É inegável que o Sport é um grande time e está em outro patamar. Mas em 90 minutos não é isso que faz ganhar um jogo ou merecer um título. O favoritismo é do Sport, mas isso não quer dizer que não possamos ir na casa deles, como em 2004, e ganhar. Temos que trazer essas coisas boas. Temos nos concentrar para fazer um grande jogo e termos a chance de em 2017 trazer um título para cá”, falou com confiança.
Kuki preferiu utilizar a voz da experiência e de quem vem sofrendo há um bom tempo com a falta de títulos do Náutico. Relembrar as glórias é bom, mas não se pode prender a isso. “Acho que todos os jogadores já passaram por decisões e aprendi que você não deve ser tão saudosista. Às vezes se coloca uma carga muito grande nesses jogadores que chegam ao clube e eles não estavam aqui nesse período”.

Após início na reserva, Matheus Ferraz retorna à titularidade em jogos decisivos.

Titular do Sport nos dois últimos Campeonatos Brasileiros, o zagueiro Matheus Ferraz começou uma temporada diferente no Sport este ano. Sendo utilizado apenas no time reserva em cinco jogos do Campeonato Pernambucano. Porém, quis o destino que o retorno ao grupo principal acontecesse justamente quando o Leão inicia uma série de jogos decisivos.
Substituto do lesionado Ronaldo Alves na vitória por 2 a 1 sobre o Joinville, pela partida de ida da quarta fase da Copa do Brasil, Ferraz será mantido na equipe rubro-negra para o clássico de domingo, diante do Náutico, na Ilha do Retiro, no primeiro compromisso das semifinais do Campeonato Pernambucano. E garante estar preparado para a responsabilidade.
"
Estou aqui no Sport há dois anos e sempe joguei. Só agora sai do time por opção do Daniel (Paulista, ex-treinador). Mas a oportunidade surgiu agora e vou tentar manter o nível alto. Tenho que agradar à comissão técnica e os companheiros e procurar o melhor por eles. Sei da responsabilidade dentro de campo e vou fazer de tudo para desempenhar o meu melhor futebol e ajudar à equipe a sair com mais uma vitória", pontuou.
Experiente, o zagueiro de 32 anos também sabe da importância do Sport conseguir um bom resultado no jogo da Ilha do Retiro para tentar chegar à final do Estadual. O segundo jogo está marcado para a Arena Pernambuco. "Nossa equipe dentro de casa tem que se impor. Se conseguirmos uma vitória com um placar de dois ou mais gols isso nos dará uma tranquilidade maior. Até porque sabemos que clássico é sempre muito difícil", ressaltou.
Jejum em clássicos
Para isso, porém, o Sport terá que quebrar uma escrita na atual temporada, já que ainda não conseguiu vencer nenhum clássico. São dois empates diante do Santa Cruz e mais uma igualdade e uma derrota frente o Náutico. Matheus Ferraz, no entanto, procurou minimizar o retrospecto negativo. Isso porque acredita que outro campeonato começa nos mata-matas.
"Deixamos a desejar nos clássicos. Mas em algumas partidas poderíamos ter saído com um resultado melhor. Mas isso não traz peso nenhum para a partida de domingo. Um jogo de mata-mata pede uma concentração maior de todos. Temos que fazer um jogo sólido tanto na defesa, quanto no ataque", encerrou Ferraz.

Contra o Salgueiro, Eutrópio baseia postura do Santa Cruz em jogos da Copa do Nordeste.

A palavra equilíbrio sempre vem à tona quando se trata de uma partida que envolva Santa Cruz e Salgueiro, sobretudo em duelos decisivos como o desta semifinal do Estadual. Muito dessa característica se deve à postura de um time com marcação forte, mas veloz e preciso nos contra-ataques, inerentes ao Salgueiro independentemente do treinador que esteja no comando. Para superar esse estilo de jogo, o técnico Vinícius Eutrópio busca a receita ideal em partidas pela Copa do Nordeste, quando sua equipe foi exigida de ter uma postura de sair para o jogo, que dificilmente não será a tônica do duelo do próximo sábado, no Arruda.
“Sem dúvida. A gente treina todos os tipos de situações. A possibilidade maior é essa (do Salgueiro jogar no contra-ataque), e a gente tem que levar tudo em conta do que pode acontecer na partida. Tivemos jogos como o Campinense e o Itabaiana que tivemos que sair para o jogo Nós trabalhamos muito nesse sentido de ter o domínio, e ter a maior posse e ter atenção para não ceder o contra-ataque, que é tudo o que eles querem”, analisou Eutrópio.
O treinador ainda chamou à atenção para o fato do Salgueiro manter a mesma base de equipe desde 2011. Prática que enxerga como vantagem em relação à sua equipe, montada apenas no início da atual temporada. “Eles têm um time experiente, que cadencia o jogo e está mais entrosado que o nosso. Eles têm uma forma de jogar e a gente estuda isso.”
Apesar de admitir a necessidade maior em sair para o jogo, Eutrópio também apontou para a postura que sua equipe adquiriu em campo ao longo dos jogos. Principalmente nas últimas cinco partidas, quando conseguiu um empate, duas vitórias e uma derrota.
“A gente tem se caracterizado de uma forma bem específica, principalmente nos últimos jogos em casa. A postura é essa que nós vamos manter, com a linha de marcação que tem surtido efeito. Até mesmo contra o Náutico, quando houve uma derrota”, concluiu o treinador.

Com maior ritmo de jogo, Sport encara um Náutico mais descansado na ida da semi.

Copo meio cheio ou meio vazio? A depender do ponto de vista de uma das principais diferenças entre as temporadas de Sport e Náutico, pode-se observar lados positivos e negativos para o encontro entre os rivais, no próximo domingo, na Ilha do Retiro, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Pernambucano. Tudo por conta da disparidade no número de jogos de cada time no ano. Enquanto os rubro-negros já entraram em campo 24 vezes e vêm embalados por uma sequência de decisões, os alvirrubros atuaram sete vezes a menos e por isso entram menos desgastados para o primeiro duelo do mata-mata estadual.
Porém, o outro lado da moeda também é válido. Ou seja, enquanto os leoninos acumulam um cansaço maior, apontado inclusive por alguns jogadores para justificar o mau futebol apresentado na vitória por 2 a 1 sobre o Joinville, na quarta-feira passada, pela Copa do Brasil, os timbus, em tese, perdem no aspecto competitivo. Após as eliminações na Copa do Brasil, no dia 15 de fevereiro, e da Copa do Nordeste, em 22 de março, o time acumula apenas jogos de cumprimento de tabela no Estadual, onde o nível de disputa invariavelmente é menor.
Os dias que antecedem o encontro de domingo também ajuda a ilustrar essas diferenças. Enquanto o Náutico, após vencer o Santa Cruz em um clássico esvaziado na última segunda-feira, teve uma semana livre de preparação, o Sport precisou entrar em campo, em um gramado pesado, pela Copa do Brasil.
Para o clássico de domingo, talvez o exemplo mais claro dessa disparidade seja o zagueiro Matheus Ferraz. O único que entrará em campo pela terceira vez em oito dias. Além de ter enfrentado o Joinville, na quarta, o defensor também esteve presente na última rodada do hexagonal, domingo passado, contra o Central, quando os rubro-negros utilizaram uma equipe alternativa. Recurso utilizado apenas seis vezes pelo clube na temporada.
"Como o Náutico está jogando uma vez por semana a capacidade de recuperação do desgaste deles é um pouco maior. Já a nossa equipe não tem tanto tempo de preparação entre um jogo e outro. Mas isso não vai influenciar. Estamos jogando bem independentemente da sequência de jogos", destacou.
Por sua vez, o goleiro alvirrubro Tiago Cardoso preferiu ver os dois lados da moeda. "Depende do ponto de vista. Estar sempre atuando e em ritmo de jogo é importante, mas também estamos em um bom ritmo de trabalho. Depende de como se analisa. Quem estiver bem preparado vai se sair melhor na partida”, comentou.
Resta saber o que vai prevalecer desta vez. Se o maior ritmo de competitividade ou o maior tempo de preparação.

domingo, 9 de abril de 2017

Jogos das semifinais do Nordestão com Santa e Sport têm datas e horários definidos.

As semifinais da Copa do Nordeste já têm seu calendário definido. Nesta sexta-feira, foi sacramento que Sport e Santa Cruz se enfrentam nos dias 26 e 30 deste mês, acontecendo em uma quarta-feira e um domingo, respectivamente.No primeiro confronto, o Sport recebe o Santa Cruz, às 19h45, na Ilha do Retiro. Na volta, no Arruda, o confronto acontece às 16h.
A outra semifinal da competição acontece entre Vitória e Bahia. No dia 27, uma quinta-feira, o Rubro-negro baiano recebe o maior rival às 20h30. Já na volta, o Bahia abre as portas para jogo decisivo às 16h do dia 30. A confirmação do novo calendário será feita pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e pela Federação Pernambucana de Futebol (FPF).
Campeonato Pernambucano
Com as datas do Regional definidas, abre-se espaço para a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) divulgar o calendário das semifinais do torneio. É provável que os jogos aconteçam somente aos domingos, nos dias 16 e 23 de abril. Salgueiro, Náutico, Santa Cruz e Sport já estão classificados para a fase decisiva.

Na despedida do time reserva, Sport busca vencer Central para manter planejamento.

A última partida do Sport no hexagonal do segundo turno do Campeonato Pernambucano provavelmente também será a última chance do time alternativo mostrar o seu valor. Isso porque, após o compromisso deste domingo, às 16h, contra o Central, no Arruda, o Leão terá uma sequência de jogos eliminatórios, pelo Estadual, Copa do Nordeste e Copa do Brasil, até o início do Campeonato Brasileiro, em maio. E coincidentemente, a oportunidade derradeira de tantos reservas atuarem juntos será a única sob o comando do técnico Ney Franco. Chance de ouro para os atletas que ainda buscam um salto dentro do elenco.
Até porque, apesar do Sport já ter garantida a sua vaga na semifinal do Pernambucano, o próprio treinador rubro-negro fez questão de ressaltar que a partida diante da Patativa "é muito importante". Tudo porque, dentro do planejamento do clube, está evitar o desgaste de uma viagem para o sertão na semifinal para enfrentar o Salgueiro, já garantido como primeiro lugar do hexagonal. O que só acontecerá se o time rubro-negro não derrotar o lanterna e combalido Central.
Tarefa que, mesmo com uma equipe B, está longe de ser considerada complicada para o Leão. "O jogo contra o Central tem uma importância enorme. Como não podemos mais ser primeiros quero terminar em segundo ou terceiro para evitar uma viagem a mais. Não tem nada com relação à parte técnica (do Salgueiro), mas queremos evitar mais esse desgaste", explicou Ney Franco.
E o treinador tem razão. Isso porque caso não vença a Patativa, o Sport terá na próxima semana que se deslocar para o interior de Santa Catarina para encarar o Joinville, pela partida de volta da Copa do Brasil, e na sequência se dirigir a Salgueiro para jogar contra o Carcará. Já caso obtenha o objetivo, o ponto de retorno seria no Recife, para duelar contra Náutico ou Santa Cruz, nas semifinais.
Entre a principal novidade do time que terá a responsabilidade de manter o planejamento do Sport, está a presença do volante Ronaldo, que volta a entrar em campo após cinco partidas ausentes devido a uma lesão no adutor da coxa. Período ausente que pode ter custado ao jogador a perda da vaga na equipe principal para outro prata da casa. No caso o garoto Fabrício, de 18 anos, titular nas duas últimas partidas, com direito a gol de falta na vitória por 3 a 0 sobre o Danubio, pela Copa Sul-Americana.
Jogos do time reserva do Sport
Salgueiro 0x0 Sport
Sport 1x0 Belo Jardim
Sport 1x1 Náutico
Belo Jardim 0x1 Sport
Sport 2x2 Salgueiro*
*Atuou com uma equipe sub-20
Ficha do jogo
Sport
Agenor; Raul Prata, Henriquez, Matheus Ferraz e Evandro; Rodrigo, Ronaldo e Thallyson; Paulo Henrique, Leandro Pereira e Lenis. Técnico: Ney Franco.
Central
Dênis; Leanderson, Sanny Rodrigues, Thomaz e Daniel São Caetano; Paulinho Curuá, Wesley, Markinhos e Gabriel Silva; Gildo e Azul. Técnico: Catende.
Local: Arruda. Horário: 16h. Árbitro: José Woshington da Silva. Assistentes: Fabrício Leite e Charles Rosas

Atletas do Santa Cruz não têm preferência por adversário nas sêmis do Estadual.

Salgueiro, Náutico ou Sport? Tanto faz. Esse é a reposta técnico do Vinícius Eutrópio e do elenco do Santa Cruz sobre qual adversário preferem nas semifinais do Campeonato Pernambucano. Os atletas tricolores enxergam cada um dos oponentes com suas virtudes e, conforme já havia adiantado o treinador, confirmam que não existe a intenção de se livrar de clássicos na fase eliminatória.
No Arruda, o Santa Cruz recebe o Náutico na última rodada do hexagonal na próxima segunda-feira - um dia depois dos jogos de Sport e do já líder Salgueiro, contra Central e Belo Jardim, respectivamente. Corais e alvirrubros, portanto, "podem" definir no clássico as suas posições nesta etapa classificatória e conhecer o adversário das sêmis. Independentemente da possibilidade, o grupo assegura que o objetivo é ganhar para terminar em segundo.
"Acredito que não tem preferência. Não escolhemos adversário. A gente procura fazer o nosso trabalho para se classificar melhor que foi no passado. Para quem vier o nosso modelo de jogo é o mesmo", falou o meia Pereira. O lateral esquerdo Roberto reforça o pensamento. "Para mim, quem vier, o Santa está tranquilo para jogar um bom futebol e poder passar (de fase). Isso não preocupa a gente. Jogo é jogado dentro de campo, contra quem for."
Eutrópio entende que cada um dos adversários tem suas qualidades e evita planejar confrontos contra qualquer um deles. "É difícil escolher. São três grandes clubes, com boas campanhas e características e pontos fortes diferentes. Não podemos nos dar ao luxo de escolher. Temos que estar preparados para o que vier", sentenciou o comandante coral.

Titular no clássico, Tiago Cardoso critica chance de escolher adversário na semifinal.

A partida diante do Santa Cruz, nesta segunda-feira, pela última rodada do hexagonal do Pernambucano será definitiva para o destino de ambas equipes. Com o adiamento da partida, que acontecerá no dia seguinte após o último confronto de Sport e Salgueiro, Náutico e Santa terão o possibilidade de escolher que adversário enfrentarão nas semifinais do Estadual.
Titular garantido no Clássico das Emoções, o goleiro Tiago Cardoso, ainda que afirme entrar em campo visando sempre a vitória, criticou a medida, justamente por tratar-se de uma rodada decisiva na competição.
"Eu creio que, não só a minha opinião, mas se você perguntar para qualquer diretoria, treinador, eu creio que a opinião é a mesma, de ter os jogos no mesmo horário. Hoje mesmo estava conversando com o professor Milton sobre isso. Jogo tem que ser no mesmo horário para não ter conversa, não ter nada que possa interferir. A gente sabe que quando entra em campo sempre é para vencer. Mas eu creio que isso não deveria acontecer, até por se tratar da última rodada. Se fosse a antepenúltima creio que até poderia colocar o jogo, como estava acontecendo. Mas por ser a última rodada realmente na minha opinião não deveria ser dessa forma", criticou.
Apesar disso, o arqueiro reforçou que não há preferências sobre que adversário encontrar na próxima etapa. Pelo contrário, prefere não pensar no assunto e somente aguardar pelo resultado. "Eu tenho procurado manter minha cabeça tranquila, independente de ser clássico ou não, procuro não ficar preocupado. Procuro focar sempre no jogo que a gente vai ter que enfrentar. Todo clube tem que merecer o respeito independente de ser clássico ou não, de ser o Salgueiro ou não. Vamos deixar acontecer, vamos para a última rodada e quem tiver que enfrentar, a gente tem que dar o nosso máximo, procurar vencer e passar para final", concluiu.
Favorito
Sobre favoritismo quanto ao título do Estadual, Cardoso despista. Enxerga um equilíibrio entre as equipes e reforça acreditar no momento de cada uma como determinante. "Difícil. Você vê o equilibrio. A gente infelizmente não conseguiu vencer o Salgueiro nas duas partidas, mas houve um equiblibrio. Lógico que a gente tem mais um clássico agora contra o Santa, mas eu não acredito muito no favoritismo. Eu creio aqui dentro do campo. Se você estiver num momento bom, focado, bem trabalhado, as coisas acontecem naturalmente."

domingo, 2 de abril de 2017

Em prova de fogo, Sport tenta derrubar Campinense para seguir no Nordestão.

Muita coisa estará em campo para o Sport, neste domingo, às 16h, contra o Campinense, na Ilha do Retiro. A primeira e mais importante delas é óbvia. A classificação para as semifinais da Copa do Nordeste. Para tal, após perder o jogo de ida por 3 a 1, em Campina Grande, o Leão precisa de uma vitória por 2 a 0 ou por três gols de vantagem. Porém, agregado a isso estarão outros aspectos também importantes para o clube visando o restante da temporada.
Dono de um elenco milionário, o Sport ainda não convenceu em 2017, com um futebol que vem merecendo criticas. Sendo assim, caso consiga o objetivo, os jogadores rubro-negros darão a primeira demonstração de força no ano. O que servirá para acalmar os ânimos e diminuir a desconfiança da torcida. Passo importante para o trabalho do técnico Ney Franco, que fará apenas o seu segundo jogo no comando do time.
O inverso de tudo isso acontecerá em caso de uma nova eliminação para o Campinense, que possui um elenco muito mais modesto financeiramente. E que seria a terceira em cinco edições frente o clube paraibano após a retomada da Copa do Nordeste, o que consolidaria uma "freguesia" dentro da região. As anteriores foram em 2013 e no ano passado.

Com gol de Anderson Salles mais uma vez, Santa Cruz se classifica na Copa do Nordeste.

O filme se repetiu. A classificação do Santa Cruz na Copa do Nordeste tem um nome: Anderson Salles. Foi dele o gol que garantiu a vitória na partida de ida. E foi do zagueiro novamente o gol que, neste sábado, no Arruda, deu novo triunfo por 1 a 0 ao Tricolor sobre o Itabaiana. Foi o terceiro jogo seguido que a equipe coral vence pelo mesmo placar e com um gol do defensor - contra o Campinense, pela primeira fase, ele já havia marcado, de pênalti. Agora, os corais aguardam seu adversário na semifinal: Sport ou Campinense.
O Santa Cruz entrou em campo com a vantagem proporcionada pela vitória por 1 a 0 na partida de ida. O que não impediu o Tricolor de tomar a iniciativa da partida. Os primeiros momentos do jogo, por sinal, foram os melhores da equipe na etapa inicial. Logo no primeiro minuto, Pereira, a novidade do técnico Vinícius Eutrópio no confronto, quase abriu o placar.
A necessidade porém movia o Itabaiana. O time sergipano jogava por uma vitória. O 1 a 0 levaria a decisão para os pênaltis. Os demais placares, desde que com vantagem dos visitantes, trariam a classificação direta. E assim a equipe partiu para o ataque, criando algumas chances. Enquanto isso, o Santa Cruz passou a tentar aproveitar os contra-ataques em velocidade. Parava, no entanto, nos erros de passe.

Tiago Alves mira segundo lugar do hexagonal e quer Náutico sem erros no mata-mata.

Milton Cruz fez de tudo um pouco nesta semana no CT Wilson Campos. Trabalhos técnico, como finalização e cruzamentos, treinos com cunho tático e exigiu principalmente na parte física da equipe. Situação normal para quem teve dez dias de trabalho. A partir de agora, o zagueiro Tiago Alves espera que o time minimize os erros para tentar assegurar a segunda posição do Estadual e decidir, pelo menos, a semifinal em casa.
“A gente pensa em ganhar todos os jogos. Se fizermos isso já passaremos o Santa. Nossos resultados é o que interessa. Não queremos programar alguma coisa. Lógico que quero decidir o segundo jogo na nossa casa. Não dá para passar o Salgueiro, mas ser o segundo colocado seria bom”, pontuou.
Para o atleta alvirrubro, o foco agora é evitar os erros e aproveitar os treinos para aumentar o entrosamento da equipe.
“Temos que ajustar essa sintonia para chegarmos sem chance de erro. Estamos nos conhecendo cada dia mais. Falo que o que tivermos que errar vamos errar foi nessas duas partidas antes da semifinal. Sofremos isso na Copa do Nordeste e na Copa do Brasil e não queremos repetir."
O jogador ainda acredita que não haverão grandes mudanças na equipe titular. “Acredito que não devem haver grandes mudanças. O pensamento é recuperar todo mundo. Vamos respeitar esses dois próximos jogos, mesmo sendo um clássico, mas nosso pensamento é na semifinal”, afirmou o defensor.

sábado, 1 de abril de 2017

Arbitragem Feminina e de padrão FIFA, abre a Copa Ademário Ferraz 2017.

Neste Sábado Dia Primeiro (01 )de Abril Terá Inicio a Copa Ademário Ferraz Na Cidade de Toritama, A Abertura Terá Inicio as 15:00 Horas com Homenagens e a Presenças de Autoridades, e a Bola começar a Rolar a parti das 16:00 Horas Teremos a Primeira partida envolvendo as Equipes, Corinthians X Corituba, Onde Teremos a Arbitragem de Déborah Cecilia a Mesma compõem o quadro da FIFA e Terá como assistentes Roberta Asfora, e Elize Juliana Abas da Federação Pernambucana de Futebol,e em Seguida Teremos a Partida entre Esporte de Santa Maria X Flamengo de Minga.
Após 20 Anos Toritama Terá Novamente Uma Arbitra Feminina.
Isso Só Foi possível através das Parcerias entre, Prefeitura Municipal de Toritama, Secretaria de Cultura e Esporte, Liga Desportiva Toritamense, Vereador Derivaldo, Federação Pernambucana de Futebol e Nunes Empreendimentos Imobiliários.
Acessória Secretaria de Cultura e Esporte.

Com edema na coxa, Mena deve desfalcar Sport mais uma vez contra Campinense.

O Sport deverá seguir sem o lateral-esquerdo Mena para a partida de volta das quartas de final da Copa do Nordeste, contra o Campinense, neste domingo. Vetado de última hora antes do primeiro jogo, no vestiário do estádio Amigão por conta de um desconforto muscular, o jogador realizou nesta sexta-feira um exame de imagem que detectou um edema na coxa direita. O defensor já iniciou o tratamento de recuperação, mas dificilmente reunirá condição de estar em campo na partida da Ilha do Retiro.
"Mena sentiu um desconforto em um treino no Chile (estava com a seleção do pais nas eliminatórias da Copa) e foi examinado por nossa equipe assim que chegou ao Recife. Foi tratado de forma intensa, mas por precaução a gente tirou ele do jogo de Campina Grande, já que o atleta não gozava de 100% de boas condições para praticar o futebol. Ele foi submetido a um exame de imagem que detectou um edema na região anterior da coxa direita. A gente vem tratando de forma intensa para poder contar com ele o mais breve possível. Hoje ele é dúvida para o jogo de domingo", explicou o diretor médico do Sport, Cléber Maciel.
Caso siga sem contar com Mena, a primeira opção do técnico Ney Franco é manter Mansur no setor. Porém, como o jogador teve uma atuação muito criticada na partida em Campina Grande, não está descartada a possibilidade do prata da casa Caio ganhar uma oportunidade ou mesmo de uma improvisação, com o lateral-direito Raul Prata ser utilizado no lado esquerdo.
Nesta sexta-feira, os titulares realizaram apenas um trabalho regenerativo na academia do centro de treinamento, enquanto os reservas trabalharam com bola no campo. Neste sábado, Ney Franco comanda o último treino ante da decisão ante o Campinense.

Santa Cruz recebe Itabaiana para avançar às semifinais do Nordestão e ampliar público.

Se juntar todos os públicos recebidos pelo Santa Cruz nas partidas oficiais de 2017, ainda assim o Arruda não lotaria. A torcida não tem chegado junto do time. Um conjunto de fatores vem distanciando os torcedores - não só do Tricolor - dos estádios. Crise econômica, insegurança, horário, a transmissão dos jogos nas tevês abertas e fechadas. Mas, neste sábado, não pode haver desculpas. Às 18h15, o time recebe o Itabaiana para sacramentar passagem às semifinais da Copa do Nordeste até com um empate. A diretoria fez promoção, há ingressos partir de R$ 10 e o cenário se desenha para um José do Rego Maciel mais cheio que tem sido ultimamente.
Nessa sexta, porém, a movimentação nas bilheterias do Arruda foi fraca. Ainda assim, depois de o Santa Cruz ter aberto vantagem de 1 a 0 no duelo de ida, em Sergipe, a direção aguarda o maior público do ano no estádio. Não que esta seja uma meta alta. Com uma média de pouco mais de 5 mil torcedores por jogo em 2017, antes mesmo do confronto no Mendonção, o clube negociou com a CBF a mudança do horário do jogo desta tarde de 16h para 18h15, sob a alegação que um pouco mais tarde vários torcedores já teriam terminado o expediente do trabalho e iriam a campo com maior facilidade.
Ao ter ganho em Itabaiana, os atletas já trataram de convocar a torcida para a partida de volta. Reiteradas vezes e espontaneamente, o técnico Vinícius Eutrópio pontuou que a massa coral teria que servir como um combustível importante para a classificação do time às sêmis do Nordestão. “O horário é bom, o dia é bom. Esperamos que a torcida esteja do nosso lado, nos empurre, nos apoie. Apesar da nossa vantagem, é fundamental o apoio”, declarou o treinador.
A partida que reuniu mais gente no Arruda no ano foi justamente no primeiro seu compromisso. Ainda na pré-temporada, no amistoso contra o Paysandu, 14.002 pessoas estiveram no estádio para assistir à conquista da Taça Asa Branca. Mais um público aquém do que já foi visto historicamente no Jose do Rego Maciel.
Os atletas estranham o vazio e não escondem que sentem falta de uma presença maior dos torcedores nas arquibancadas. O volante David, entretanto, acredita que esta é uma hora de reaproximação com a torcida, que não marcou presença esperada sequer no ápice técnico da equipe na Série A do ano passado. “Precisamos da torcida agora. Tem que fazer valer a força da nossa torcida, que é apaixonada. Depois deste jogo, acho que eles vão comparecer e apoiar.”
Como o Santa Cruz joga
A intenção do técnico Vinícius Eutrópio é repetir o time do último jogo. O problema é que existem três dúvidas por causa de desgaste: os atacantes André Luís, Everton Santos e Halef Pitbull. O treinador descartou a possibilidade de tirar os três de uma só vez, mas avisou que os respectivos substitutos deles são William Barbio, Pereira e Facundo Parra. O volante Elicarlos e o meia Gino ainda seguem em recuperação de lesão na coxa e desfalcam o Santa Cruz mais uma vez.
Como o Itabaiana joga
O Itabaiana está no Recife desde a última quinta-feira, um dia após a derrota em casa. Também quase sem tempo para trabalhar, o treinador Aílton Silva não se abalou com o 1 a 0 sofrido em casa. Compreende a vantagem do Santa Cruz, e a desvantagem do seu time atuar diante de um estádio cheio. Mas avisa: “nós não vamos desistir”. A tendência é que o técnico repita a mesma escalação que iniciou o duelo em Sergipe.
Ficha do jogo
Santa Cruz
Julio Cesar; Vitor, Anderson Salles, Bruno Silva e Tiago Costa; Gino, David, Thomás, André Luís (William Barbio) e Everton Santos (Pereira); Halef Pitbull (Facundo Parra). Técnico: Vinícius Eutrópio.
Itabaiana
Genivaldo; Magno, Alexandre, Heverton e Edinho; Zaquel, Hércules, André Beleza; Diego Neves, Paulinho Macaíba e Geovane. Técnico: Aílton Silva.
Estádio: Arruda (Recife-PE). Horário: 18h30. Árbitro: Jaílson Freitas (BA). Assistentes: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA). Ingressos: Arquibancada inferior (R$ 40), meia-entrada para arquibancada inferior (R$ 20) e arquibancada superior (R$ 10).

Jogadores do passado e do presente do Náutico comentam rodada dupla do Estadual.

Na próxima quarta-feira, o Campeonato Pernambucano terá um dia especial em que uma prática do século passado será repetida. A Arena de Pernambuco receberá uma rodada dupla com o Náutico enfrentando o Central na primeira partida e, na sequência, o Santa Cruz sendo o visitante contra o Belo Jardim. Situação bem comum há algumas décadas e que foi vivenciada pela lateral Gena na sua carreira pelo Náutico e Santa Cruz.
"Lembro de uma rodada dupla em 1973, nos Aflitos. É legal que tudo se concentra no horário do jogo. O time que jogar primeiro, se precisar do resultado, vai jogar entrar para ganhar. Os que jogam depois já ficam de olho no que vai acontecer", relembrou.
A última vez que um estádio em Pernambuco recebeu quatro jogos de um Estadual não foi na época de Gena. Há 21 anos, no dia 28 de janeiro de 1996, houve uma rodada dupla, na Ilha, na abertura do Campeonato Pernambucano. Primeiro, Santa 2 x 1 Central. Na sequência, Sport 2 x 2 Náutico. As quatro torcidas marcaram presença.
A experiência será algo novo até para quem é bastante experiente no futebol nacional e pernambucano. Tiago Cardoso, atual goleiro do Náutico e que teve passagem marcante pelo Santa Cruz, ficou surpreso quando soube da alteração da tabela. “Já tinha visto acontecer preliminar da equipe júnior. Mas como profissional é a primeira vez. É novo para mim. Já vi time jogar com menos de 24 horas de intervalo, mas assim nunca”, confidenciou.
A mudança pode ser interessante para o torcedor na opinião do zagueiro Tiago Alves. Vai ser uma oportunidade de observarem os adversários e até torcer contra. “Nunca cheguei a jogar em rodada dupla. Para o torcedor é uma boa. O público está um pouco pequeno e acho que pode ser um atrativo a mais. Até para o torcedor rival seria interessante. Você paga um e leva dois. Para nós, atletas, não muda muito”, contou.
Torcidas misturadas só no passado
O esquema das torcidas ainda não foi divulgado, mas um dos atrativos para o torcedor poderia ser algum setor em que todos pudessem ficar juntos. Experiência que era comum na década de 1970, segundo Gena. Porém, uma prática que não voltará a acontecer desta vez, pois a Arena de Pernambuco não cogita essa possibilidade. “Eu acho difícil isso acontecer. As torcidas estão brigando muito hoje. Antigamente, o marido ia com a camisa do Sport, a mulher com a camisa do Santa Cruz e ficavam todos juntos sem problema”, falou, com saudosismo.

Central é eficiente, goleia o Coruripe e vence a primeira na Série D.

Central 4 x 0 Coruripe (Foto: Wellyngton Pereira - Ascom/AACoruripe)   Apesar de toda a pressão pela greve que antecedeu o jogo, o Central t...