sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Daniel Paulista diz que não se importa com negociações da diretoria com outros técnicos.

Desde quando demitiu Vanderlei Luxemburgo, apesar de ter Daniel Paulista no comando do time, o Sport vem mapeando treinadores para assumir o Leão em 2018. A diretoria intensificou as buscas a partir do domingo passado, quando o time perdeu do lanterna da Série A, o Atlético-GO. Técnicos foram procurados não só para o projeto do ano que vem, mas para conduzir o Rubro-negro também nas rodadas finais do Brasileiro. Apesar das buscas, Daniel garante que não se sente desprestigiado no cargo.
Nomes como Guto Ferreira, Argel Fucks e Milton Mendes foram procurados pelo clube, enquanto Daniel Paulista trabalhava sob a “ameaça” que um novo profissional ocupasse a função que lhe foi dada para as partidas finais do Brasileiro. Após a derrota para o Palmeiras, agora faltando apenas mais três rodadas para o fim da competição, o interino não se afeta com a postura da direção. Pelo contrário. Deixa-a à vontade para ir atrás de outros comandantes.
“Nunca foi segredo para ninguém que eu estou de forma interina. A diretoria está no mercado, buscando o que é melhor para o clube. Enquanto não tem a chegada de um treinador, não sei se para agora ou para a próxima temporada, vou fazer o meu melhor para que o Sport saia sempre vencedor”, frisou Daniel Paulista.
Segundo último posicionamento da gestão leonina, a procura agora é por um técnico apenas para 2018. Ainda com a espinhosa missão de salvar o Sport do rebaixamento, Daniel, portanto, coloca a equipe em campo nas partidas restantes do Brasileirão: contra Bahia, Fluminense e Corinthians.
Além de tentar encontrar a melhor formação para o time, Daniel segue confiante na fuga do Z4. Para o duelo com o Bahia no próximo domingo, na Ilha do Retiro, evita chamar a torcida, mas mostra comprometimento com a sua árdua tarefa. “Não vou aqui chamar o torcedor, que está chateado, de cabeça quente, como todos nós estamos. Mas vamos lutar, dar o máximo que der para sair dessa situação. A gente não esconde que é difícil e no domingo a gente espera contar com o torcedor. Não vou fazer campanha, mas temos que colocar o Sport acima de tudo para fazer as vitórias que precisamos.”

Atraso dos salários é apontado como principal motivo para péssimo ano do Santa Cruz

Em 2017, muitas coisas deram erradas no Arruda. Contratações, escolhas para o comando técnico e vários erros administrativos minaram o ano do Tricolor. Porém, o principal problema foi o atraso salarial. O clube passou praticamente a Série B inteira devendo o elenco três meses, culminando com o rebaixamento.
Sem minimizar ou transferir a responsabilidade do que aconteceu dentro de campo, o goleiro Julio Cesar afirmou que os vencimentos atrasados eram o grande obstáculo a ser superado na rotina coral.
“Eu não tiro a minha responsabilidade. Os jogadores têm responsabilidade, a comissão técnica tem responsabilidade e a diretoria tem responsabilidade. Acho que foi uma série de fatores. O salário foi o que mais atrapalhou porque você deixa de falar de futebol e tem que falar de salários. Um jogador reclama, um funcionário reclama e isso acaba atrapalhando. Mas todo mundo tem culpa no que aconteceu e cada um tem que assumir a sua responsabilidade”, declarou.
Os comentários do camisa 1 apenas completam o que o técnico Marcelo Martelotte falou em entrevista coletiva após sua demissão. Na visão do treinador, faltou o clube conseguir mudar esse fator. Principalmente, após ele ter conseguido acalmar os ânimos.
“A questão dos salário é real.Todo mundo sabe. A gente passou pequenas dificuldades no dia a dia, mas o que acho que agravou foi essa questão de salários atrasados. Toda vez que a gente vê a diretoria tentar argumentar, a gente vê jogadores que não recebem há três meses. A comissão técnica não recebe há cinco. Tem mais sete meses que ficaram do ano passado. Se você somar tudo, tem problemas seríssimos que acumularam e acabaram chegando nessa situação no final de temporada que a gente vê como insustentável”, disparou.
As ameaças de greve
O problema teve seu clímax na última terça-feira, quando, após notificação ao clube e ameaça de greve, uma reunião antes do duelo do Paraná foi realizada para definir se o elenco entraria ou não para jogar no Arruda. Após a decisão de disputar a partida, declarações acabaram esquentando o ambiente.
O atacante Ricardo Bueno reclamou na saída de campo da direção e ainda teve uma discussão acalorada nos vestiários com um dos dirigentes de futebol. A saída do jogador do clube chegou teria sido cogitada, mas, após os ânimos se apaziguarem, foi resolvido que ele seguiria.
“Eu, Grafite, Buenos éramos porta-vozes. A gente sempre conversa e grupo e tudo é decidido em conjunto. O Bueno é um cara que estava sempre à frente e ele desabafou. Eu respeito a opinião dele e concordo com muitas coisas também. Mas o momento é muito delicado e qualquer coisa que é falada fica muito grande. Acaba tudo virando fogo”, lembrou Julio Cesar.
A expectativa agora é que a palavra da direção seja cumprida. Existe a promessa de um novo pagamento nesta sexta-feira para os funcionários e, na próxima semana, para os atletas.
Matéria do Super Esportes

Com contrato se encerrando, Rafael Ribeiro espera deixar boa impressão em jogos finais.

Rebaixado matematicamente desde o último sábado, os jogos finais do Náutico nesta Série B são meramente para cumprimento de tabela. Porém, apesar de pouco atrativas, essas partidas estão sendo encaradas com total atenção pelos jogadores que passaram a ganhar uma oportunidade com o técnico Roberto Fernandes. Um deles, o zagueiro prata da casa Rafael Ribeiro, titular na derrota para o Londrina e no empate com o Criciúma. Com contrato se encerrando com o timbu, o defensor espera aproveitar essa chance para renovar seu vínculo com o clube.
Segundo o próprio jogador, de 21 anos, as primeiras conversas com a diretoria alvirrubra já foram iniciadas. Porém, ainda não se chegou a uma definição. Sábado, contra o Vila Nova, no Arruda, Rafael Ribeiro deve ganhar mais uma oportunidade de começar a partida.
"O momento do Náutico não é bom, mas fico feliz de ter sido utilizado contra Criciúma e Londrina. A diretoria já me procurou para renovar e fico feliz pois já estou há três anos aqui e devo muito ao clube. Esse é um assunto que está sendo tratado com o meu empresário e espero que aconteça o melhor. Se ficar no Náutico espero fazer de tudo para que 2018 seja um ano melhor, com o clube de volta à Série B", destacou.
Rafael tem ciência de que só está tendo uma sequência de jogos por conta do rebaixamento precoce do Náutico. E a saída de alguns jogadores. Mas não se importa com isso. Para ele, o que interessa é deixar uma boa impressão. "Infelizmente a oportunidade aconteceu dessa maneira. Se alguns jogadores não tivessem deixado o clube dificilmente teria essa chance. Mas aconteceu e espero aproveitar. Para mim está sendo gratificante poder participar dessas partidas. O Roberto vem me passando muita confiança", finalizou.
Matéria do Super Esportes.

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