segunda-feira, 1 de julho de 2019

CENTRAL VENCEU O CORINTHIANS EM JOGO FESTIVO.

Em partida de poucas emoções e grandes lances, o Central venceu o Sub 23 do Corinthians pelo placar de 2 x 0. O chamado 'Jogo do Século' para o time do Central Sport Club que no último dia 15 de junho completou 100 anos, não foi um primor de partida e nem contou com um bom número de torcedores. Um jogo de poucas emoções e lances emocionantes e até a participação dos lendários ídolos corinthianos, Viola e Zenon foram poucas, menos de dez minutos em campo.
Para o técnico do Corinthians, Edson Leivinha, a partida serviu para analisar alguns jogadores que estão disputando a competição nacional da categoria e pra ele não foi um jogo festivo e sim um teste de peso para seus jogadores.
Por sua vez tanto Viola, quanto Zenon até entenderam a forma de como Edson Leivinha conduziu a partida, mas queriam ter jogado mais.
Viola disse que queria ter ficado mais tempo em campo, até pela torcida que veio a campo, como também para dar mais experiência aos jogadores mais jovens.
Ainda em suas entrevistas, Zenon e Viola falaram de suas carreiras, conquistas, jogos memoráveis e a experiência de viajar todo o país com os times do Corinthians, seja das categorias inferiores ao profissional, seja com os veteranos. E quanto a participação rápida do jogo deste domingo contra o Central, disse que mesmo querendo jogar mais tempo, entendeu a decisão de Leivinha de tirá-lo logo da partida, mas que estava satisfeito com a sua participação nas festividades dos cem anos do clube caruaruense. Pediu para que todos se unissem para fazer com que o Central lute por títulos e acessos as principais divisões do futebol brasileiro. E por fim os eternos ídolos corinthianos não só deram entrevistas a imprensa local e também para pousar para fotos com fãs e admiradores.
Por Wendell Galdino.
Fotos de Éder Tenório.

Em reunião na Ilha, Sport e Durval selam acordo para saída do ídolo.

O zagueiro Durval está oficialmente fora do Sport. Depois de algumas idas e vindas com a sua renovação numa negociação que se arrastou por muitos dias no início do ano, o jogador se reuniu com os dirigentes nesta segunda-feira e chegaram a um acordo de que ele não permanece mais no clube. Durval estava treinando desde fevereiro, mas por problemas físicos, não participava de todas as atividades. Ele chegou a fazer uma artroscopia no joelho direito.
O GloboEsporte.com havia antecipado em maio que Durval não permaneceria no Sport. O jogador seguiu treinando no clube e existia uma ponta de esperança de que pudesse ter condições de jogar. Fato que não se consumou.
Durval esteve reunido nesta segunda-feira com dirigentes do Sport para acertar o passivo. Ele tem salários atrasados do ano passado. O clube deve ter outras reuniões com o jogador para apresentar uma forma de pagamento. Existe também a expectativa de que o clube faça uma despedida para o jogador, mas tudo vai depender da decisão dele sobre o futuro da sua carreira.
A dúvida agora é quanto ao futuro do zagueiro. Durval já flertou com a aposentadoria mais de uma vez. Em uma entrevista ao GloboEsporte.com no início do ano, afirmou que só continuaria como jogador se fosse na Ilha do Retiro. A reportagem tentou contato com o jogador, mas não obteve sucesso.
Caso Durval opte de fato por se aposentar neste momento, o Sport pretende apresentar um projeto para uma despedida. A ideia inicial é que seja num jogo contra o Santos, outro clube que Durval brilhou.
Aos 38 anos, Durval é um dos maiores vencedores do clube. Ao todo, são 472 jogos e 33 gols marcados, com oito títulos conquistados. Ele esteve no Campeonato Pernambucano de 2006, 2007, 2008 e 2009, além da Copa do Brasil de 2008. Na segunda passagem, conquistou a Copa do Nordeste de 2014 e o Campeonato Pernambucano de 2014 e 2017. Ele estava no grupo na conquista de 2019, mas não foi inscrito no torneio.
Ainda que de uma maneira diferente, Durval se junta a Magrão nesta saída do Sport. Neste momento, o zagueiro busca um acordo com a diretoria em relação aos salários atrasados, enquanto o goleiro já tem o seu processo na esfera judicial.
Por Lucas Liausu — Recife

Santa Cruz aposta na força do Arruda, onde está invicto há mais de um ano.

O Santa Cruz, pela primeira vez sob o comando do técnico Milton Mendes, perdeu na Série C. A derrota por 2 a 0, para o Treze, na última quinta-feira, ainda é sentida. Principalmente porque os dois próximos adversários, assim como o Tricolor, estão no G-4 do Grupo A da competição. Mas, para bater o Ferroviário-CE e o Botafogo-PB, o Santa Cruz confia no bom momento vivido no Arruda, palco das partidas. Em casa, o time não perde há mais de um ano.
A última derrota do Santa Cruz no Arruda foi pela Série C do ano passado, no dia 18 de junho, para o rival Náutico, por 1 a 0. De lá para cá, o time não perdeu mais. Ao todo, acumula 12 vitórias e sete empates, no estádio. Curiosamente, o último triunfo foi sobre o Náutico e pelo mesmo placar, 1 a 0.
- Não precisa falar da força que o Santa Cruz tem, no Arruda. A gente presenciou isso, em jogos difíceis, que achávamos que não dava para reverter e revertemos. Se eles comparecerem, vai ser uma ajuda grande. E a gente tem de corresponder dentro de campo - disse o volante Charles.
No início deste ano, por causa de uma reforma no gramado, o Santa Cruz não mandou jogos no Arruda. As partidas aconteceram na Arena de Pernambuco. Foi lá que o Santa perdeu para o Bahia, por 3 a 1, pela Copa do Nordeste e, por isso, que essa derrota não é contabilizada nos números do time no Arruda.
Na Arena em 2019, o Santa foi mandante quatro vezes. Perdeu para o Bahia e ganhou os outros três para América-PE e Afogados-PE, pelo Estadual, e para o ABC, pelo Nordestão. Ou seja, o retrospecto como mandante é bom neste ano.
Por Daniel Gomes — Recife

Para Dal Pozzo, pressão emocional atrapalha Náutico em jogos nos Aflitos.

Jogar em casa tem se tornado uma missão complicada para o Náutico. Apesar do retrospecto geral em 2019 ser positivo (17 jogos, com dez vitórias, quatro empates e três derrotas, aproveitamento de 66,6%), na Série C as coisas não estão caminhando bem. O Timbu só triunfou uma vez nos seus domínios, na vitória por 4 a 1, sobre o Imperatriz, e vem de dois empates: contra o Globo-RN, por 3 a 3, e diante do lanterna ABC, no último sábado, por 1 a 1. Esse foi o resultado que mais pesou, até pela situação delicada do adversário.
O técnico Gilmar Dal Pozzo falou sobre o peso de o Náutico não estar vencendo em casa. Com 12 pontos em dez jogos disputados, a situação poderia ser bem diferente, caso pontuasse melhor como mandante. Para o treinador, há uma pressão psicológica que interfere no rendimento. Ele fez até um paralelo com a seleção brasileira, que disputa a Copa América.
- É um processo. É uma carga emocional dos atletas. Talvez essa vontade de vencer o jogo. Talvez eles entrem pilhados demais. Às vezes, a bola queima no pé. Mas não podemos passar essa pressão só para as outras equipes. A Seleção Brasileira tem dificuldade de jogar no nosso país por causa dessa pressão. Talvez o que esteja acontecendo com a seleção se repita com a gente. Essa ansiedade de querer vencer diante do torcedor e dar resposta à diretoria.
No entanto, o treinador disse que, se o Náutico continuar produzindo como está, com muitas chances de gol, o time vai colher os frutos e voltar a vencer em casa brevemente.
- É um desafio meu também. Eu sei da minha responsabilidade. Mas se a gente continuar produzindo, vamos colher os frutos. Eu sei que o torcedor está desconfiado e, se fosse torcedor, estaria também. Em algum momento os frutos vão ser colhidos porque o Náutico é muito forte.
Por GloboEsporte.com — Recife

Somente Ramires? Palmeiras tem nove dias para inscrever reforços na Copa do Brasil.

O Palmeiras tem até 9 de julho (véspera do jogo de ida das quartas de final, contra o Internacional, na arena) para inscrever reforços na Copa do Brasil.
Conforme o regulamento, "contratos de novos atletas para utilização na Copa deverão estar publicados no BID até o último dia útil anterior ao início da fase" de quartas de final.
Até o momento, o único jogador contratado para o segundo semestre é Ramires. O meio-campista de 32 anos se apresentou na semana passada, mas ainda segue cronograma individualizado depois de ter atuado pouco na China.
O contrato dele, válido por quatro temporadas, ainda não foi registrado na Confederação Brasileira de Futebol e, consequentemente, não apareceu no BID (Boletim Informativo Diário). Ele só estará apto a atuar no torneio a partir disso.
Outro reforço para o técnico Luiz Felipe Scolari é o jovem colombiano Ivan Angulo. O atacante de 20 anos, porém, já vinha jogando pelo time sub-20 do Palmeiras antes de ter seus direitos econômicos comprados em definitivo e de ser promovido ao elenco profissional.
A diretoria diz que não há no momento nenhum movimento em vista para chegada ou saída de jogadores. Mesmo assim, o clube nunca fecha portas para possíveis negócios tanto de compra quanto de venda. Como é o caso de Borja, em baixa no clube.
Por Tossiro Neto — São Paulo

Clayson e Everaldo voltam, mas Carille faz testes no Corinthians sem a dupla; Gustagol é poupado.

Passada a derrota para o Botafogo-SP, em amistoso disputado no último sábado, o Corinthians se reapresentou no CT Joaquim Grava, na manhã desta segunda-feira, com novidades. Depois de uma semana fora, a dupla Clayson e Everaldo voltou a treinar.
Os atacantes fizeram um tratamento intenso de fortalecimento na última semana para corrigir um déficit muscular. Recuperados, participaram normalmente do aquecimento com os demais jogadores e depois treinaram separado do grupo. Gustagol fez apenas trabalhos internos.
Em coletivo, o técnico Fábio Carille fez testes na equipe titular. Pedrinho atuou centralizado, como meia, com Régis aberto pela ponta direita. Gabriel e Boselli chegaram a ocupar as vagas de Ralf e Mateus Vital. Os goleiros Walter e Caíque se revezaram entre os times.
Ainda fora de combate, Ramiro deu sequência ao tratamento de dores musculares na parte interna do CT Joaquim Grava. Com o mesmo problema, Jadson também não apareceu no campo. O lateral-direito Michel segue em tratamento de contratura muscular na coxa direita.
Renê Jr deu sequência aos trabalhos de transição física. Recuperado de lesão no joelho esquerdo, o volante participou do aquecimento com o grupo, mas não disputou o coletivo.
O Timão volta a entrar em campo nesta quinta-feira, às 21h30, para enfrentar o Vila Nova, em Goiânia. Será o segundo de uma série de três amistosos do Corinthians. O último será no domingo, contra o Londrina, em Maringá, às 11h.
Por Ana Canhedo — São Paulo

Reformulação sem fim: veja o que mudou no São Paulo seis meses depois do Torneio da Flórida.

O mês de julho começou, e o São Paulo segue em reformulação. Atrás de um lateral (negocia com Adriano) e um centroavante a pedido do técnico Cuca, o clube passou por diversas mudanças no elenco, em relação ao grupo que viajou para o Torneio da Flórida, em janeiro. Sete jogadores saíram, três foram afastados e outros podem ser negociados. Por outro lado, cinco atletas das categorias de base passaram a fazer parte da equipe principal.
Há praticamente seis meses, no dia 4 de janeiro, o São Paulo desembarcava nos Estados Unidos, onde disputou o Torneio da Flórida, para iniciar a pré-temporada. O clube tinha 30 jogadores sob o comando do técnico André Jardine, demitido após a eliminação na fase prévia da Copa Libertadores.
Veja abaixo o que mudou daquele grupo:
Goleiros: Jean, Júnior, Lucas Perri** e Tiago Volpi
Laterais: Bruno Peres*, Edimar, Igor Vinícius, Léo e Reinaldo
Zagueiros: Anderson Martins, Arboleda**, Bruno Alves, Lucas Kal** e Rodrigo
Volantes: Araruna, Hudson, Jucilei*, Liziero e Willian Farias
Meias: Everton, Everton Felipe, Helinho, Hernanes e Nenê*
Atacantes: Biro Biro, Brenner, Diego Souza, Gonzalo Carneiro (suspenso por doping), Pablo e Tréllez
Depois das eliminações na Copa Libertadores (segunda fase), Copa do Brasil (oitavas de final) e do vice-campeonato Paulista, aquele grupo do São Paulo sofreu mudanças:
Antony é o principal destaque de Cotia e eventualmente pode sair na janela internacional. Mas não está incluído na lista, porque o São Paulo sinalizou nos bastidores, por meio do presidente Leco, e publicamente, com Raí, que só vai vendê-lo pelo pagamento da multa de 50 milhões de euros.
Sete jogadores saíram: Edimar, Rodrigo, Araruna, Biro Biro, Brenner, Diego Souza e Tréllez
Três estão liberados para sair: Jucilei, Bruno Peres e Nenê
Um está suspenso por doping: Gonzalo Carneiro
Três poderão ser negociados: Lucas Perri (retornou de empréstimo do Crystal Palace), Arboleda (o próprio zagueiro admitiu que há boa possibilidade de sair) e Lucas Kal (zagueiro não tem espaço no elenco e poderá ser emprestado para ganhar rodagem).
No primeiro semestre de 2019, os técnicos André Jardine, Vagner Mancini e Cuca comandaram o time. Além disso, o coordenador de preparação física Carlinhos Neves pediu demissão durante a parada para a Copa América.
Por outro lado, novos jogadores apareceram no elenco do São Paulo. Foram contratados mais quatro atletas, e mais cinco garotos da base passaram a fazer parte do grupo.
Reforços: Tchê Tchê, Vitor Bueno, Calazans e Alexandre Pato.
Promovidos da base: Walce, Toró, Morato, Gabriel Sara e Diego (os dois últimos em observação) – Antony, Luan e Igor Gomes iniciaram a trajetória no profissional em 2018.
Em meio ao processo de remontagem para o segundo semestre, Cuca comanda o período de treinos no CT da base, em Cotia, onde o grupo está concentrado. Os trabalhos são fechados para a imprensa.
A expectativa do treinador antes da paralisação para a Copa América era de que o time melhoraria após três semanas de atividades, até a volta do Brasileirão, contra o líder Palmeiras, no dia 13 de julho, no Morumbi.
Quando retornar aos jogos, o São Paulo provavelmente terá um elenco mais jovem e de perfil diferente. Neste momento, 14 atletas do grupo foram formados em Cotia. São eles:
1-Lucas Paes
2-Júnior
3-Lucas Kal
4-Walce
5-Morato
6-Luan
7-Liziero
8-Hernanes
9-Igor Gomes
10-Toró
11-Antony
12-Helinho
13-Gabriel Sara
14-Diego
Por Marcelo Hazan — São Paulo

Alex Sandro, lateral da Seleção, ganha camisa do Santos e diz: "Dá até vontade de colocar".

Concentrado com a seleção brasileira em Belo Horizonte para o duelo contra a Argentina, válido pela semifinal da Copa América, o lateral-esquerdo Alex Sandro foi presenteado com uma camisa do Santos, clube que defendeu em 2010 e 2011.
O atleta da Juventus, da Itália, agradeceu e mandou um recado para a torcida do Peixe:
– E aí, galera santista. Tudo em ordem? Ganhei um grande presente, essa linda camisa. Realmente dá até vontade de colocar ela. Mando um grande abraço para todos e sucesso – disse Alex Sandro.
Alex Sandro atuou pelo Santos em 2010 e 2011 e fez parte do elenco campeão da Copa do Brasil e da Libertadores, além de também ter conquistado dois títulos do Campeonato Paulista.
Por GloboEsporte.com — Santos, SP

Arrascaeta se reapresenta ao Flamengo após eliminação do Uruguai; Cuéllar só na quarta.

Depois de vencer o Madureira por 3 a 1 em jogo-treino na Gávea, sábado, e ganhar folga no domingo, o elenco do Flamengo se reapresentou na manhã desta segunda-feira no Ninho do Urubu. E com reforço: eliminado da Copa América nas quartas de final após a derrota do Uruguai para o Peru, nos pênaltis, Arrascaeta retornou.
O uruguaio tem o primeiro contato com o técnico Jorge Jesus, que iniciou há 11 dias seu trabalho à frente do Flamengo. Já Cuéllar, que terminou sua participação na Copa América depois da eliminação da Colômbia frente ao Chile, só vai ao Ninho do Urubu na quarta-feira.
Nesta segunda, Everton Ribeiro calçou chuteiras e foi a campo fazer um trabalho à parte. Ele se recupera de uma lesão no tendão de Aquiles. O goleiro Diego Alves, que ficou fora do jogo-treino com Madureira por causa de dores na coxa, trabalhou normalmente.
A equipe terá mais nove dias de preparação até o próximo compromisso oficial, o confronto das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR, na Arena da Baixada.
Por Cahê Mota — Rio de Janeiro

Carlos Garcés é oferecido, e Vasco aguarda aval da comissão técnica para avançar.

O Vasco continua em busca de um centroavante para o segundo semestre de 2019. Nos últimos dias, o equatoriano Carlos Garcés, de 29 anos, foi oferecido à diretoria e agradou, mas um possível negócio ainda depende do aval da comissão técnica, principalmente do técnico Vanderlei Luxemburgo.
Garcés pertence ao Delfín, do Equador, e disputou a Copa América com seu país, mas foi reserva. Entrou apenas no segundo tempo da derrota por 2 a 1 para o Chile. Na temporada, porém, o centroavante tem bons números: 18 jogos e nove gols (seis no campeonato equatoriano e três na Libertadores).
O nome de Garcés, aliás, não é o único avaliado pela diretoria do Vasco. O mercado, ciente da procura do Cruz-Maltino por um centroavante, é agressivo: oferece jogadores a todo momento para clube - alguns em fim de contrato, outros em destaque em suas equipes e diversos que não interessam.
O processo costuma ser quase sempre o mesmo. A diretoria do Vasco recebe a indicação de um atleta por meio de um intermediário e/ou empresário, repassa à comissão técnica (dependendo das condições iniciais apresentadas), aguarda uma resposta e avança ou não nas negociações.
No caso de Garcés, o Vasco recebeu o nome e repassou à comissão técnica. O centroavante tem contrato com o Delfín até o fim de 2020.
Por Bruno Giufrida — Rio de Janeiro

Fluminense aproveita folga no calendário para recuperar elenco e dar mais opções a Diniz.

O Fluminense aproveita o intervalo de quase um mês no calendário para amenizar os problemas no elenco, principalmente as baixas por lesões. O Tricolor usa a folga para recuperar a forma do grupo e já conta com reforços de titulares que desfalcavam o time. O próximo jogo é no dia 15, às 20h, contra o Ceará, no Maracanã pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Neste intervalo durante a Copa América, o mercado de transferências é outra prioridade em Laranjeiras. A diretoria busca um goleiro e um zagueiro para reforçar o time devido a desfalques de ordem médico ou dispensas. Ao mesmo tempo, trabalha para segurar os principais jogadores, como Pedro e Luciano. O camisa 9 está na mira do Flamengo, mas o Tricolor conseguiu uma vitória nos bastidores ao fazer o rival recuar. Sobre o camisa 18, que pediu para não completar o sétimo jogo no Brasileirão, o presidente Mário Bittencourt afirmou que foi procurado por um clube.
Digão
Voltando às novidades do DM, a melhor notícia do Fluminense é o retorno do zagueiro Digão, que está recuperado da fratura na fíbula da perna esquerda. Capitão do time, o defensor, que teve a lesão em março, retorna em um momento de necessidade, já que Diniz acaba de perder o principal jogador da posição, Matheus Ferraz. Caberá ao camisa 26 formar a dupla com Nino.
Bruno Silva
O volante é outro que deixou o time como titular absoluto. Fez 20 jogos na temporada até o início de maio, quando lesionou o joelho esquerdo. Já está liberado pelos médicos, treina com o restante do elenco e será opção para a próxima rodada do Brasileirão, no meio deste mês. Só que, no tempo fora, o meio de campo encaixou com Allan, Daniel e Ganso. Bruno terá de brigar principalmente com o camisa 20 para retomar o posto.
Yony González
Vítima da sequência dura na temporada, o atacante colombiano supera uma lesão muscular na coxa direita. Ele fez 31 dos 36 jogos do Fluminense em 2019 e é um dos artilheiros da equipe. A tendência é que volte ao time titular na retomada da temporada, ainda mais com o impasse envolvendo Luciano.
Gilberto
Outro que sofreu com a maratona de jogos é o camisa 2. Gilberto não tem lesão, mas é poupado dos trabalhos mais pesados por dores no joelho esquerdo. O lateral fez tratamento nos últimos dias e espera-se que seja reintegrado ao elenco nesta semana. Na ausência do lateral, quem assume o lugar no lado direito da defesa é Igor Julião.
No DM
Mesmo com os reforços no elenco, o departamento médico segue ocupado no CTPA. O caso mais grave é o de Matheus Ferraz, que rompeu o ligamento cruzado do joelho direito, passou por cirurgia e deve perder o restante da temporada. Também por um problema no joelho, o esquerdo, o lateral Mascarenhas passará por artroscopia.
Parado desde abril, o zagueiro Léo Santos voltou para o Corinthians para se recuperar de cirurgia no joelho direito. O defensor tenta voltar a tempo de terminar a temporada pelo Fluminense.
Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro

Coordenador aponta chaves para convocações na base do Botafogo: identidade e trabalho integrado.

O botafoguense se orgulha de o seu clube ser o que mais cedeu jogadores à seleção brasileira para Copas do Mundo. E a rotina de convocações têm se repetido na base. Recentemente foram chamados Matheus Nascimento (atacante), Gilwagner (atacante), Jhonnatha (meia-atacante) e Kauê (volante), nascidos em 2004; João Vitor Fubá (volante), de 2003; e Marquinhos (atacante), de 2002. O zagueiro Gláuber, recém-vendido e de 19 anos, foi convidado em março para a participar de treinos da equipe profissional, dirigida por Tite.
Coordenador técnico responsável por atletas das categorias sub-11 ao sub-14, Ricardo Perlingeiro explica que o trabalho desenvolvido na base alvinegra tem como chaves para o sucesso a integração de diversas áreas do clube, o objetivo de criar identificação dos jovens com a Estrela Solitária e os botafoguenses, e principalmente desenvolver o ser humano.
Perlingeiro, insistindo na importância do trabalho integrado que é desenvolvido dentro do Botafogo, explica por que essas convocações têm se tornado uma constante.
- Foi fundamental o apoio do nosso diretor Manoel Renha para que isso se concretizasse, juntamente com o gerente Tiano e passando pelo coordenador Carlos Garrit, que é das categorias sub-15, sub-17 e sub-20. De todos os departamentos do clube, psicologia, assistência social e nutrição juntamente com Vitor Aurélio, que é o coordenador da captação. Tudo é feito em conjunto, ninguém consegue nada sozinho. Graças a esse trabalho em grupo, de qualidade e dentro de uma metodologia que o clube acredita e do nosso futsal.
- Meu trabalho entra em tentar tirar o maior possível de atletas de qualidade. Desenvolvê-los e colocar da melhor forma no sub-15, que hoje é meu principal objetivo. Trazer atletas preparados, com mentalidade vencedora e humildade para desenvolver um trabalho dentro de uma metodologia do clube. No próximo CT teremos um ganho maior de qualidade de trabalho, que já existe. O clube hoje tem uma média de 14 ou 15 atletas já inseridos no grupo profissional.
Com mais de 10 anos no futebol italiano, onde foi técnico na base da Roma e até atuou como colaborador na categoria profissional, Ricardo Perlingeiro afirma ter trazido da Europa ideias que aproximam os jogadores da história do clube e permitem às famílias ver de perto como é feito o processo de formação.
- Além da vivência e metodologia europeia, pude implementar dentro e fora de campo essa parte de projetos. O objetivo é criar uma identificação maior dos atletas com a torcida e o clube com os Camps, os cursos de formação, o intercâmbio externo e interno. Os meninos do sub-11 e sub-12 foram ver treinos do profissional, treinaram com eles. Visitaram o museu da CBF e o museu do clube.
- Tudo isso para fortalecer a importância da história do clube no processo de formação dos meninos. Para eles se sentirem valorizados. E o clube também por outra parte de ter projetos para ser autossustentável. Minha parte de coordenador é ligar todas as áreas, dando suporte para os atletas do que é necessário e a aproximação das famílias para que elas vejam como é feito o nosso trabalho - completou o coordenador, que fez o curso da Uefa A.
Perlingeiro ainda fala sobre os convocados, métodos adotados e outros projetos na base.
Além de ser coordenador técnico da base que outras funções você faz no clube?
Hoje eu coordeno do sub-11 ao sub-14. Estou responsável pela transição futsal-campo juntamente com o responsável do futsal, Roberto Ponte. Sou responsável pelos Camps do Botafogo e da parte internacional. Estou como coordenador também das licenças do clube, dos cursos de formação e da parte de intercâmbio nacional e internacional.
Qual a importância você vê nessa questão do intercâmbio?
Acho o intercâmbio fundamental, seja para atletas que não estão maduros para jogar no profissional, ficam um período fora do Brasil.
A gente tem um intercâmbio desenvolvido nos Estados Unidos para aquele primeiro ano de júnior, quando geralmente eles têm menos oportunidades para jogar. É de suma importância para o processo de amadurecimento do atleta no clube. Há dois anos e meio, garotos do sub-16 foram para a Roma. Intercâmbio de atletas e de dois treinadores para o clube. Fundamental para passar experiência e demonstrar o que é feito no clube. A gente está numa direção certa de trabalho.
E os que vêm de fora do país aprendem um pouco do nosso trabalho diário, ganham experiência e têm uma troca de informações com atletas de fora do Brasil com os nossos aqui. É o caso de americanos que vêm, e a procura tem sido grande. Não só de atletas. Com os americanos, está sendo importante o Tiano junto com o coordenador Carlos Garrit, que faz a leitura dos atletas que estão prontos para essa experiência. É uma sequência do meu trabalho juntamente com o coordenador que estão nas categorias de cima.
Como o longo período na Roma influenciou no seu trabalho após o retorno ao Brasil?
Influenciou bastante na minha formação. Vivenciei torneios de alto rendimento na Itália e fora da Itália. Com times de nível mundial, Liga dos Campeões, com Juventus, Chelsea, Barcelona, além de todos os cursos da Uefa que fiz na Itália. Pude trazer essa bagagem que tive lá para o Botafogo, não só influência dentro de campo, mas a influência fora de campo é fundamental.
É disciplina, respeito aos profissionais que estão em volta. Temos que trabalhar sempre isso com os meninos para não acharem que já estão no profissional. Passar a eles de sempre ter pé no chão, de eles saberem de onde vieram e para onde têm interesse de ir. Com humildade, dedicação e respeito a todas as pessoas envolvidas no processo.
Acho que isso foi uma influência muito grande que tive lá fora. Obviamente além da parte tática, já que a Itália é um dos países com treinadores de larga experiência na parte tática, acho que os italianos são os melhores do mundo nisso. Tive influência de grandes treinadores na Roma. Vi Luciano Spaletti, Luis Enrique. Tive a sorte de pegar as qualidades dos treinadores de lá para desenvolver o trabalho aqui focando sempre na metodologia do clube.
Você podia falar das características do Matheus Nascimento, que está em evidência, e dos outros jogadores convocados?
Tive o prazer de receber Matheus Nascimento nos primeiros passos dele no clube. É um atleta de muita qualidade, completo. Veloz, inteligente, grande finalizador. Acho que um aspecto muito importante nele é que é um menino que tem cabeça. Não se deixa iludir por estar na Seleção e nem jogando em duas categorias acima. Vantagem importante hoje no futebol, principalmente nessa idade.
Kauê é um menino que joga sempre com a intensidade lá em cima, tem qualidade técnica boa, entra bem no espaços, marca e tem personalidade muito forte. Não por acaso joga já no sub-17 com 15 anos.
Lembro do primeiro dia em que o Jhonatha veio fazer avaliação. Tinha velocidade no um contra um ofensivo. Atleta de velocidade, força. Não por acaso também está no sub-17.
Gilwagner é um atleta técnico e de velocidade. Também tem grandes chances de ser convocado novamente para a seleção e dar sequência no clube.
Com João Vitor Fubá, tive a oportunidade de dois anos atrás de participar do processo dele. Atleta com boa força física e bem competitivo. Característica comum entre todos esses é a competitividade. Glauber eu também pude ajudar, garoto com cabeça boa também.
O diferencial dentro desse processo é o ambiente que a gente vive no clube, procurando desenvolver ao máximo o ser humano e o atleta juntos. E dando esse amadurecimento de cada profissional que trabalha em cada área. Ambiente, tratamento com as pessoas e os pais, eu acho que influencia bastante nessas convocações que tivemos.
Por Fred Gomes — Rio de Janeiro

Central é eficiente, goleia o Coruripe e vence a primeira na Série D.

Central 4 x 0 Coruripe (Foto: Wellyngton Pereira - Ascom/AACoruripe)   Apesar de toda a pressão pela greve que antecedeu o jogo, o Central t...