terça-feira, 19 de novembro de 2019
Pernambucano 2020 sofre mudanças, classifica seis e agrada clubes.
Dez clubes se enfrentando em turno único, com dois passando direto para as semifinais e quatro disputando as duas vagas restantes, além de dois rebaixados. Esta foi a proposta apresentada pela Federação Pernambucana de Futebol e acatada pelos clubes em reunião do conselho arbitral nesta segunda-feira. Também ficaram acertadas as datas de início e término da competição, que vai de 18 janeiro a 26 abril.
Os dois times que se juntam aos dois primeiros colocados nas semifinais serão definidos jogo único, com o mando de campo do melhor classificado na primeira fase - o terceiro contra o sexto, o quarto contra o quinto.
Os quatro últimos colocados vão disputar um quadrangular para definir os rebaixados, com todos se enfrentando em turno único, nos moldes do que aconteceu nas finais da série A2 do Pernambucano - o sétimo e o oitavo da primeira fase jogando duas vezes em casa e uma fora. Os dois últimos desse quadrangular serão rebaixados.
As mudanças foram aceitas de forma pacífica, de acordo com Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol:
- Surpreendentemente todos os clubes aceitaram nossa proposta de bom grado. A gente fica feliz, porque este regulamento foi fruto de estudo técnico, levando em conta tanto o comercial quanto a parte técnica e a competitividade.
Trata-se de uma sensível mudança em relação ao que ocorreu nos dois últimos anos, quando oito passavam para a fase eliminatória. Mesmo o formato não sendo o preferido dos clubes da capital, eles se sentiram contemplados com a alteração para a próxima temporada.
- A gente vê essa proposta com bons olhos, porque o debate entre classificar quatro ou oito era muito intenso. A proposta é interessante porque continua classificando um número significativo de equipes, ao mesmo tempo que premia o primeiro e o segundo com a vaga nas semifinais - pontua Diógenes Braga, vice-presidente de futebol do Náutico.
Constantino Júnior, presidente do Santa Cruz ressalta o aumento da competitividade.
- Você classificar oito é um exagero, 80% dos times. Passando seis, quem está na frente briga para permanecer e ter uma semana de folga; quem tá embaixo, briga pra ficar entre os seis.
O diretor de futebol do Sport, Fred Domingos, corroborou com a opinião dos dirigentes de Náutico e Santa Cruz:
- O bom senso pedia isso, até para que o campeonato tivesse mais emoção. Era um ajuste necessário até para que valorize mais o critério técnico.
Alexandre César, presidente do Central destacou que a alteração também era importante para os clubes do Interior:
- O campeonato disputa interesse com muitas outras competições. Alguma coisa precisava ser feita para que houvesse interesse permanente do torcedor. No momento, é o que precisamos.
Por Daniel Santana — Recife
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