sexta-feira, 14 de abril de 2017

Com maior ritmo de jogo, Sport encara um Náutico mais descansado na ida da semi.

Copo meio cheio ou meio vazio? A depender do ponto de vista de uma das principais diferenças entre as temporadas de Sport e Náutico, pode-se observar lados positivos e negativos para o encontro entre os rivais, no próximo domingo, na Ilha do Retiro, pela primeira partida das semifinais do Campeonato Pernambucano. Tudo por conta da disparidade no número de jogos de cada time no ano. Enquanto os rubro-negros já entraram em campo 24 vezes e vêm embalados por uma sequência de decisões, os alvirrubros atuaram sete vezes a menos e por isso entram menos desgastados para o primeiro duelo do mata-mata estadual.
Porém, o outro lado da moeda também é válido. Ou seja, enquanto os leoninos acumulam um cansaço maior, apontado inclusive por alguns jogadores para justificar o mau futebol apresentado na vitória por 2 a 1 sobre o Joinville, na quarta-feira passada, pela Copa do Brasil, os timbus, em tese, perdem no aspecto competitivo. Após as eliminações na Copa do Brasil, no dia 15 de fevereiro, e da Copa do Nordeste, em 22 de março, o time acumula apenas jogos de cumprimento de tabela no Estadual, onde o nível de disputa invariavelmente é menor.
Os dias que antecedem o encontro de domingo também ajuda a ilustrar essas diferenças. Enquanto o Náutico, após vencer o Santa Cruz em um clássico esvaziado na última segunda-feira, teve uma semana livre de preparação, o Sport precisou entrar em campo, em um gramado pesado, pela Copa do Brasil.
Para o clássico de domingo, talvez o exemplo mais claro dessa disparidade seja o zagueiro Matheus Ferraz. O único que entrará em campo pela terceira vez em oito dias. Além de ter enfrentado o Joinville, na quarta, o defensor também esteve presente na última rodada do hexagonal, domingo passado, contra o Central, quando os rubro-negros utilizaram uma equipe alternativa. Recurso utilizado apenas seis vezes pelo clube na temporada.
"Como o Náutico está jogando uma vez por semana a capacidade de recuperação do desgaste deles é um pouco maior. Já a nossa equipe não tem tanto tempo de preparação entre um jogo e outro. Mas isso não vai influenciar. Estamos jogando bem independentemente da sequência de jogos", destacou.
Por sua vez, o goleiro alvirrubro Tiago Cardoso preferiu ver os dois lados da moeda. "Depende do ponto de vista. Estar sempre atuando e em ritmo de jogo é importante, mas também estamos em um bom ritmo de trabalho. Depende de como se analisa. Quem estiver bem preparado vai se sair melhor na partida”, comentou.
Resta saber o que vai prevalecer desta vez. Se o maior ritmo de competitividade ou o maior tempo de preparação.

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