Após anunciar treze reforços, Santa Cruz se mantém no mercado; veja prioridades.

O Santa Cruz submeteu seu elenco profissional a uma profunda reformulação. A serviço do técnico Itamar Schulle estão poucos remanescentes de 2019 e muitos novatos para 2020. Até agora, o clube anunciou 13 reforços - embora três deles não tenham sido aprovados. Quase um time inteiro. Mas a diretoria não vai parar: o Tricolor tem contratações encaminhadas e peças mapeadas para posições que definiu como prioridade.

Veja as lacunas que o Santa terá de preencher através do mercado.

Goleiros

Os goleiros da última temporada, Anderson e Ricardo Ernesto, não permaneceram. O primeiro foi negociado com o Athletico. O segundo não teve o contrato renovado. Até agora, o Tricolor só contratou Carlos Miguel. Mas ele vai ganhar companhia.

- A ideia é ter quatro goleiros. Três contratados e mais um da base completando o grupo - explicou o executivo de futebol, Nei Pandolfo.

Os dois alvos já têm nome: Luiz Fernando, que vem do XV de Piracicaba, e o ídolo Tiago Cardoso estão na mira e devem se integrar ao grupo nos próximos dias.

Ponta

O Santa identificou que precisa de "atacantes de beirada" para completar o grupo. A questão é a quantidade: um ou dois. Tudo depende da resolução do problema jurídico entre o clube e o prata da casa Warley. Se ele permanecer, a tendência é que o Tricolor procure só um atleta para a função.

- A gente tem a ideia de contratar mais um atacante de beirada. A gente conta com Warley, que joga por ali. precisamos de mais um. Seguimos nessa busca - afirmou Nei Pandolfo.

O Santa tinha um nome na agulha para a função, mas Reis foi seduzido pelo Confiança, da Série B, e recuou numa negociação que ia avançada.

Zaga

Dois remanescentes, Danny Morais e William Alves, tendem a começar a temporada como titulares. O reforço Feliphe Gabriel também está na disputa. E, ao grupo, deve ser acrescentado mais um jogador, conforme explica Nei Pandolfo.

- Precisamos ter outros atletas, talvez mais um zagueiro, com característica diferente dos que aqui estão. Enquanto isso, vamos utilizando nossa base para suprir essas carências momentâneas.

Por Rômulo Alcoforado — Recife