segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Com pré-temporada curta, ainda é cedo para cobrar algo desse vertical Palmeiras.

Não foram poucas as tentativas do Palmeiras de ligações diretas da defesa ao campo de ataque em seu jogo de estreia no ano, o empate por 1 a 1 com o RB Brasil, em Campinas, no último domingo.
Mas ficou claro que essa verticalidade, que marcou a equipe no segundo semestre do ano passado (e garantiu o título brasileiro), depende de um bom condicionamento físico, o que ainda não se pode esperar.
Da reapresentação em 3 de janeiro até este domingo, foram 16 dias de treino e uma folga. Tempo insuficiente para conseguir pôr em prática da melhor forma uma maneira de jogar que lança a bola a um pivô – Borja começou como titular – e faz o resto do time correr ao ataque.
O centroavante tentou fazer sua parte, disputou bolas pelo alto com a defesa do RB Brasil e fez um gol de cabeça após cruzamento de Gustavo Scarpa pelo lado direito. Mas, logo depois de aberto o placar, o Palmeiras tirou o pé do acelerador. Mais do que compreensível.
Como foi compreensível também que o trio de jogadores do 4-2-3-1 atrás do camisa 9 (Gustavo Scarpa, Lucas Lima e Dudu) diminuísse o revezamento constante de posição, uma novidade que pode ser interessante para o restante da temporada.
Por conta desse desgaste físico, Felipão gastou duas substituições já no intervalo: Bruno Henrique e o estreante Felipe Pires entraram nos lugares de Felipe Melo e Gustavo Scarpa.
Por Tossiro Neto — São Paulo

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